Integrantes do KOT relatam experiências da Expedição Aconcágua
da redação: Elias Luiz
28 de janeiro de 2013 - 16:35
 
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  • Foto: KOT
    O blumenauense Charles Zwicker foi o �nico membro da equipe a chegar ao cume do Aconc�gua Foto: KOT
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    In�cio do trekking " Foto: KOT
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    Equipe com o Aconc�gua ao fundo " Foto: KOT
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O blumenauense Charles Zwicker foi o �nico membro da equipe a chegar ao cume do Aconc�gua Foto: KOT

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BLUMENAU (SC) – A grande aventura no topo das Américas chegou ao fim. Os cinco integrantes do Projeto KOT (Keep on Trekking) 6000+ já retornaram ao Brasil após a expedição ao Aconcágua, Argentina. A equipe chegou ao cume da montanha representada pelo médico Charles Zwicker. As dificuldades durante a caminhada foram muitas e a altitude foi o principal obstáculo a ser vencido. Após um ano de treinamentos intensos e concentração neste desafiador objetivo, o grupo comemora o resultado e já pensa na próxima expedição: Huayna Potosi, localizada na Bolívia com 6.088m de altitude.

O último integrante, o médico Charles Zwicker chegou ao topo no dia 18, data prevista no planejamento da equipe. Em tom de desabafo, relata como foi exaustiva a experiência: “Pensei muitas vezes em desistir. Confesso que nunca sofri tanto na minha vida. Porém, me sinto muito feliz e realizado.” O arquiteto Robson Dalmolin e o corretor de imóveis, Frederico Sousa, conseguiram chegar ao último acampamento com 6.000m de altitude. O empresário Emerson Bernardes chegou aos 6.300m e conta um pouco das dificuldades enfrentadas durante a escalada, “estar na montanha é uma luta constante entre a mente e o corpo e no dia de ataque ao topo das Américas, cheguei a 6.300m de altitude (Piedras Negras), onde minha mente dizia para continuar tentando, mas meu corpo dizia ao contrário. Neste momento, o corpo venceu a mente e tive que dar meia volta.”

Já o publicitário Juliano Sant’ Ana sentiu os efeitos do mal da altitude nos 5.100m, apresentando dores fortes de cabeça, na nuca e tontura. Apesar de ter sido liberado pelo médico, a orientação era que se continuasse a sentir esses sintomas, deveria retornar e encerrar a expedição. Restavam apenas três acampamentos para chegar ao topo. “Os KOT´s foram super parceiros e gostariam que eu continuasse. Cheguei a considerar, pois acreditava que poderia melhorar. Mas os exemplos de piora são maiores do que de melhoras. Já era a terceira vez que me sentia assim, e os médicos também alertaram que se acontecesse novamente, eu deveria descer. Assim fiz, muito chateado, é claro. Mas acredito que tenha chegado ao meu "topo". Encontrei o meu limite. Chegar a 5100m para quem vive ao nível do mar, é muito bom né”, conta.

O grupo já está em Blumenau, vai descansar nas próximas duas semanas e em seguida já retoma os treinos e preparativos para a Expedição Huyana Potosi. Desta vez, a equipe contará com o reforço das outras duas integrantes do KOT, Andreia Quintino dos Santos Sant'Ana e Dóris K. Dalmolin. A aventura está prevista para julho deste ano. O KOT conta com o apoio da Hi-Tec, Guepardo, Academia Bio Gym, Caza Comunicação e Arquitetura e Oficina das Palavras Assessoria de Imprensa. Vale lembrar que o Grupo procura parceiros para contribuir com os custos da expedição e também para viabilizar as passagens aéreas. Para isso, oferece visibilidade máxima dentro das oportunidades de cotas sugeridas como forma de patrocínio. As empresas interessadas podem entrar em contato pelo www.facebook.com/grupokot.