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Everest 2022
17 ANOS DE COBERTURA ONLINE DO EVEREST
 
 
20.05.2022 - Fim da temporada 2022 do Everest.
 
 
CUMES MORTES
FACE SUL FACE NORTE FACE SUL FACE NORTE
ESTRANGEIROS SHERPAS CLIENTES SHERPAS ESTRANGEIROS SHERPAS ESTRANGEIROS SHERPAS
240 399 16 34 1 2 0 0
639 50 3 0
689 3
 
destaque
 
GRADE 6 GRADE 6 GRADE 6 GRADE 6
EVEREST EVEREST EVEREST SEM O2 EVEREST

- 1º CA: LOBUCHE EAST: BC-1C1-CUME-1C1-BC
- 2º CA: BC-FF-BC
- 3º CA: BC-1C1-2C2-C3-1C2-BC
- CC: BC-2C2-1C3-C4-CUME-1C2-BC


- 1º CA: LOBUCHE EAST: BC-1C1-CUME-1C1-BC
- 2º CA: BC-FF-BC
- 3º CA: BC-1C1-2C2-C3-1C2-BC
- CC: BC-2C2-1C3-C4-CUME-1C2-LUKLA


- 1º CA: LOBUCHE EAST: BC-1C1-CUME-1C1-BC
- 2º CA: BC-FF-BC
- 3º CA: BC-1C1-2C2-C3-1C2-BC
- CC: BC-1C2-1C3-GS-3C2-1C3-BY-1C2-BC


- 1� CA - LOBUCHE EAST: BC-1C1-CUME-1C1-BC
- 2º CA: BC-FF-BC
- 3� CA: BC-1C1-2C2-C3-1C2-BC
- CC: BC-2C2-1C3-C4-CUME-1C2-KTM
ELITE EXPEDITION GRADE 6 GRADE 6 SEVEN SUMMIT TREKS
EVEREST MAKALU MAKALU ANNAPURNA

- 1º CA: BC-1C1-3C2-6900m-BC
- KATHMANDU
- CC: BC-2C2-1C3-C4-CUME-1C4-1C2-BC


- 1º CA: BC-C2-BC
- 2º CA: HC-6903m-HC
- CC: BC-1C2-2C3-C4-CUME-BC


- 1º CA: BC-C2-BC
- DESISTIU


- AGUARDANDO O CICLO DE CUME
- BC-C1-7.900-BC
- DESISTIU

LEGENDA: • CA = CICLO DE ACLIMATAÇÃO • BC = BASE CAMP • FF = FOOTBALL FIELD (5.700m) • C1 = CAMPO 1 (5.900m) • C2 = CAMPO 2 (6.400m) • C3 = CAMPO 3 (7.200m) • C4 = CAMPO 4 (8.000m)
• 1C1 - UMA NOITE NO CAMPO 1 • ... O CICLO EM ANDAMENTO • ABC = ACAMPAMENTO BASE AVANÇADO (6.500m - FACE NORTE) • CC = CICLO DE CUME • KTM KATMANDU • VS =VALE DO SILÊNCIO (6.520m)
• YB = YELLOW BAND (7.450m) • GS = GENEVA SPUR (7.900m) • BY = BALCONY (8.380m)
 
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24.05.2022 - 12:00 Brasil | 20:45 Nepal

Podcast 366

Gabriel Bassanesi e Ludmila Lucas contam como foi o Ciclo de Cume do Everest. Ouça na área de podcast logo acima.

Capa do Podcast 366. Clique na imagem e ouça no Spotify.
 

23.05.2022 - 04:37 Brasil | 13:22 Nepal

Double Header

  Elias Luiz  

O alemão David Göettler, 43 anos, chegou ao cume do Everest, no dia 21, sem utilizar oxigênio suplementar e sherpas. Em 2021 nós acompanhamos a sua tentativa junto com Kilian Jornet, mas ambos abandonaram no Colo Sul.

Recorde

A norueguesa Kristin Harila, 35 anos, completou o double header em tempo recorde entre homens e mulheres, chegando ao topo do Everest e Lhotse com uma diferença de apenas 9h05. Ela estava acompanhada dos seus guias Dawa Ongju Sherpa e Pasadawa Sherpa. Eles chegaram ao cume do Everest no dia 22 de maio às 8h45 e depois ao cume do Lhotse às 17h50.

Kristin está neste momento no Campo Base do Makalu, onde chegou de helicóptero. Ela está tentando escalar as 14 montanhas acima de 8.000 metros em tempo recorde. Pemba Sherpa, da agência 8K Expeditions, está pedindo junto ao governo chinês uma autorização de exceção para que ela escale escale o Shishapangma. Depois ainda devem partir para a escalada do Cho Oyu, pelo Nepal.

Nesta temporada ela já escalou: Anapurnna em 28 de abril, Dhaulagiri em 8 de maio, Kanchenjunga em 14 de maio e Everest e Lhotse em 22 de maio. Totalizando até o momento 5 montanhas de 8.000m.

Brasileiros

Os brasileiros estão se despedindo de Katmandu.

Kristin Harila no cume do Kanchenjunga.
David Göttler no cume do Everest. Foto: David Göttler
Brasileiros estão se despedindo de Katmandu.
 

20.05.2022 - 13:32 Brasil | 22:17 Nepal

Katmandu

  Elias Luiz  

Está chegando ao final a temporada 2022 do Everest. Podemos ter mais alguns cumes nestes próximos dias e iremos atualizar os números, mas até o momento 576 pessoas chegaram ao cume do Everest.

Um ano incrível, com praticamente uma janela longa de bom tempo, o que proporcionou mais cumes e menos mortes. Todas as três mortes aconteceram antes do Ataque ao Cume, que sempre é a parte crítica da escalada do Everest.

Brasileiros

Todos os brasileiros já estão em Katmandu e estamos agendando um podcast final para os próximos dias.

MORTES X CUMES
JANELAS X MORTES X CUMES
 

18.05.2022 - 10:36 Brasil | 19:21 Nepal

Recorde

  Elias Luiz  

Novo recorde de Nirmal Purja (Nimsdai): Everest e Lhotse sem oxigênio com 24 horas de intervalo.

Ele chegou ao cume do Everest em 15 de maio e fez o cume do Lhotse em 16 de maio. Nimsdai foi a quinta pessoa na história e o mais rápido de todos a fazer a escalada dupla (double header) sem oxigênio:
1º- Jozef Just - Eslováquia - (1988)
2º- Anatoli Boukreev - Rússia - (1996)
3º- Mahdi Amidi Ahang - Irã - (2011)
4º- Juan Pabl Mohr - Chile - (2919)
5º- Nirmal Purja (Nimsdai) - Reino Unido e Nepal - (2022)

Brasileiros

• Gabriel Bassanesi e Carlos Canellas acabam de chegar ao Campo Base do Everest.

• Ludmila Lucas acordou no Campo 2 com dores de torcicolo e achou mais prudente descer para Lukla de helicóptero. Ela está bem.

“[risadas]... tive uma contratura no pescoço, ombros e costas, desci até o Campo 2 rapelando sem conseguir olhar pra trás.
Passar o "Khumbu" ia ser muito arriscado, ninguém tava muito animado com isso, só eu mesmo que tava louca pra descer.”

Ludmila, direto de Lukla

• Fim de expedição para Joel Kriger e Gabriel Tarso. Ambos chegaram ontem a Katmandu.

Gabriel Bassanesi e Ludmila Luca no cume do Everest.
O tão esperado beijo no cume do Everrest aconteceu. Parabéns ao 1º casal brasileiro no cume do Everest.
Gabriel Bassanesi e Carlos Canellas acabam de voltar para o Campo Base do Everest.
Joel Kriger no cume do Everest.

Viaje conosco

 
 
 

17.05.2022 - 17:32 Brasil | 02:18 Nepal

Ataque ao Cume 3

  Elias Luiz  

Carlos Canellas partiu para o Ataque ao Cume do Everest sem a utilização de cilindros de oxigênio. Como ele não está carregando um SPOT (rastreador via satélite), só teremos notícias de sua posição assim que amanhecer no Nepal (próximo das 23h no Brasil).

• Joel Kriger, desceu do cume do Everest, direto para o Campo 2.

• Gabriel Tarso está no Campo 2, onde dorme essa noite e amanhã cedo parte de helicóptero do Campo 2 para Katmandu.

17.05.2022 - 00:52 Brasil | 09:16 Nepal

• Carlos Canellas chegou até o Balcony (8.380m) sem o uso de oxigênio suplementar, mas desistiu e retornou para o Campo 4 e agora está descendo para o Campo 2 junto com Gabriel e Ludmila.

• Joel Kriger já está a caminho de Katmandu, de helicóptero.

• Gabriel Tarso está no Campo Base.

17.05.2022 - 15:32 Brasil | 00:17 Nepal

• Gabriel Tarso foi para Katmandu de helicóptero.

Brasileiros no cume do Everest em 2022.
 

15|16.05.2022 - 19:00 Brasil | 03:45 Nepal

Ataque ao Cume 2

  Elias Luiz  

Gabriel Bassanesi, Ludmila Lucas, Joel Kriger e Carlos Canellas sairam para o Ataque ao Cume as 19h30.

Neste momento o Joel Kriger (via SPOT) está passando pelo Escalão Hillary. Não temos confirmação neste momento da posição dos outros brasileiros. É bem provável que estejam todos juntos, mas isso seria pura loteria falar, pois cada pessoa reage de forma diferente na escalada do Everest. Principalmente o Carlos Canellas que está escalando sem o uso de oxigênio suplementar. Os SPOTs da Ludmila e do Gabriel não estão funcionando, por isso estamos tentando as confirmações por outros meios.

15.05.2022 - 19:48 Brasil | 04:33 Nepal

O SPOT do Joel Kriger está indicando cume. Mas teremos que aguardar a confirmação.

15.05.2022 - 20:03 Brasil | 04:48 Nepal

CONFIRMADO: Joel Kriger fez cume às 3h40, e já está descendo.
• Gabriel Bassanesi e Ludmila devem chegar ao cume dentro de uma hora.
• Carlos Canellas está no Colo Sul, não saiu para o ataque ao cume.

15.05.2022 - 21:40 Brasil | 06:25 Nepal

Gabriel Bassanesi e Ludmila Lucas chegaram ao cume do Everest às 6h15.

16.05.2022 - 10:15 Brasil | 19:00 Nepal

• Carlos Canellas está bem e se sentindo forte, no Campo 4.n Fará o seu Ataque ao Cume do Everest dentro de algumas horas.

• Joel Kriger, Gabriel Bassanesi e Ludmila Lucas estão de volta ao Campo 4, depois do cume do Everest. Amanhã descem para o Campo 2.

• Finalmente a agência Elite Expedition confirmou o cume do Gabriel Tarso no dia 15 de maio.

Todos os brasileiros que já escalaram o Everest

         
1º (2 cumes)
Cume: 14.05.1995
Face Norte (Tibet)
Idade no cume: 29 anos
2º Cume: 02.06.2005
Face Sul (Nepal)
Nascimento: 12.03.1966
Foz do Iguaçu / PR



Cume: 14.05.1995
Face Norte (Tibet)
Idade no cume: 32 anos
Faleceu em uma avalanche na face sul do Aconcágua no dia 03.02.1998
Nascimento: 14.06.1962
Teresópolis / RJ


Cume: 02.06.2005
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 33 anos
Nascimento: 12.06.1971
Curitiba / PR




4º (2 cumes)
Cume: 02.06.2005
Face Norte (Tibet)
Idade no cume: 37 anos
2º Cume: Face Norte, sem o uso de oxigênio suplementar. Morreu de HAPE ou HACE, no Campo 3 (8.300m), em 19.05.2006
Nascimento: 13.12.1967
Belo Horizonte / MG

Cume: 19.05.2006
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 40 anos
Nascimento: 11.01.1966
Igarapava / SP




         
6º (3 cumes)
Cume: 27.05.2008
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 39 anos
2º Cume: Face Sul - 20.05.2011
3º Cume: Face Sul - 21.05.2013
Nascimento: 09.05.1969
Ibitinga / SP




Cume: 27.05.2008
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 38 anos
Nascimento: 02.07.1969
Campinas / SP






Cume: 17.05.2010
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 53 anos
Nascimento: 20.08.1956
Farroupilha / RS






Cume: 17.05.2010
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 46 anos
Nascimento: 04.01.1964
Manaus / AM





10º (3 cumes)
Cume: 07.05.2011
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 24 anos
2º Cume: 19.05.2016
Face Sul (Nepal)
3º Cume: 20.05.2018
Face Sul (Nepal)
Nascimento: 10.05.1986
Campinas / SP

         
11º
Cume: 07.05.2011
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 38 anos
Nascimento: 27.04.1973
São José dos Campos / SP


12º (2 cumes)
Cume: 17.05.2013
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 31 anos
2º Cume: - 21.05.2017
Face Norte (Tibet)
Nascimento: 14.05.1982
São Paulo / SP
13º
Cume: 23.05.2013
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 43 anos
Nascimento: 28.02.1970
São Paulo / SP


14º
Cume: 19.05.2016
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 37 anos
Nascimento: 26.11.1978
Bauru / SP


15º
Cume: 21.05.2016 - 6h00
Face Norte (Tibet)
Idade no cume: 47 anos
Nascimento: 26.11.1968
Monsenhor Tabosa / CE


         
16º
Cume: 21.05.2016 - 7h00
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 38 anos
Nascimento: 15.03.1978
Pelotas / RS

17º
Cume: 16.05.2017 - 10h30
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 42 anos
Nascimento: 10.06.1974
São Paulo / SP

18º
Cume: 16.05.2018 - 11h30
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 43 anos
Nascimento: 03.02.1975
Brasília / DF

19º
Cume: 19.05.2018 - 09h00
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 29 anos
Nascimento: 08.03.1989
Santa Rosa / RS

20º
Cume: 20.05.2018 - 07h43
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 23 anos
Nascimento: 06.09.1994
São José dos Campos / SP

         
21º
Cume: 20.05.2018 - 07h43
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 60 anos
Nascimento: 07.04.1958
Votuporanga / SP

22º
Cume: 21.05.2018 - 06h43
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 49 anos
Nascimento: 14.05.1969
Criciúma / SC

23º
Cume: 21.05.2018 - 13h45
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 55 anos
Nascimento: 25.10.1962
Novo Hamburgo / RS

24º
Cume: 22.05.2019 - 03h11
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 48 anos
Nascimento: 11.01.1971
Governador Valadares / MG

25º
Cume: 23.05.2019 - 11h30
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 39 anos
Nascimento: 14.09.1979
Rio Negro / PR

         
26º
Cume: 23.05.2021 - 07h21
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 46
Nascimento: 08.07.1974
Belo Horizonte / MG


27º (2 cumes)
Cume: 23.05.2021 - 07h21
Face Sul (Nepal)
2º Cume: 15.05.2022
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 33 e 34
Nascimento: 30.05.1987
Cruzeiro / SP
28º
Cume: 23.05.2021 - 09h04
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 38
Nascimento: 12.11.1982
São Paulo / SP


29º
Cume: 23.05.2021 - 10h30
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 37
Nascimento: 14.02.1984
Campinas / SP


30º
Cume: 23.05.2021 - 10h45
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 47
Nascimento: 08.02.1974
São Paulo / SP


         
   
31º
Cume: 16.05.2022 - 03h45
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 68
Nascimento: 26.11.1953
Curitiba / PR

32º
Cume: 16.05.2022 - 06h15
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 35
Nascimento: 11.04.1987
Bagé / RS

33º
Cume: 16.05.2022 - 06h15
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 40
Nascimento: 16.08.1981
Porto Alegre / RS

   

15.05.2022 - 03:50 Brasil | 12:35 Nepal

Éééééé cccuuuuuummmeeeee

  Elias Luiz  

Gabriel Tarso chegou ao cume do Everest (8.848m) pela segunda vez, usando cilindros de oxigênio. A primeira vez foi em 2021.

Ainda precisarei de uma segunda confirmação, pois o SPOT dele não registrou o cume, mas o tempo entre o último ponto de subida e o próximo ponto que já estava descendo, se passaram 4h30, tempo suficiente para chegar ao cume e descer a esse ponto. Seria quase impossível ele ter ficado parado todo esse tempo no Escalão Hillary e depois ter começado a descer.

Neste momento ele está descendo, na altitude de 8.330m. Apesar de não ter 100% de confirmação que Tarso chegou ao cume, só de ver que o SPOT dele está em movimento e descendo rápido, é sinal que ele está bem. O que é o principal.

Equipe Grade 6

Ludmila, Gabriel, Joel e Canellas já estão no Campo 4.

15.05.2022 - 07:57 Brasil | 16:42 Nepal

Gabriel Tarso já está de volta ao Campo 4.

GABRIEL TARSO no Campo 4. Foto: Nimsdai
 

14.05.2022 - 07:55 Brasil | 16:40 Nepal

Campos 4 e 3

  Elias Luiz  

Gabriel Bassanesi, Ludmila Lucas, Joel Kriger e Carlos Canellas já estão em suas barracas no que chaamos de Campo 3 baixo, a 7.070m. A partir deste acampamento eles começam a usar oxigênio suplementar. Muitas vezes começam na hora que vão dormir ou então amanhã cedo quando partem para o Campo 4. Apenas Carlos Canellas não fará o uso de oxigênio suplementar, pois o seu projeto é chegar ao cume sem o uso dele.

• Gabriel Tarso já está no Campo 4 e usando oxigênio suplementar. (foto abaixo)

• Vanessa Estol acaba de se tornar a primeira mulher uruguaia a chegar ao cume do Everest.

• Carlos Santalena fez um voo hoje do Campo Base do Makalu para Dingboche.

14.05.2022 - 17:25 Brasil | 02:10 Nepal

Gabriel Tarso partiu para o Ataque ao Cume. Neste momento está no Balcony (8.380m) e a previsão de cume será por volta da meia-noite no horário de Brasília.
Normalmente no Balcony é feita a troca do primeiro cilindro de oxigênio.

14.05.2022 - 20:05 Brasil | 04:50 Nepal

O inglês Kenton Cool, 48 anos, acaba de chegar pela 16ª vez ao cume do Everest. É o novo recorde para uma pessoa não sherpa. O recorde pertencia ao americano Dave Hahn, com 15 cumes.
No dia 8 de maio, Kami Rita Sherpa bateu o seu próprio recorde, chegando ao cume do Everest pela 26ª vez.

14.05.2022 - 21:40 Brasil | 06:25 Nepal

• Gabriel Tarso acaba de passar pelo Cume Sul e está a 8.702m, um pouco antes do famoso Escalão Hillary.

• Ludmila, Gabriel, Joel e Canellas acabam de sair do Campo 3 em direção ao Campo 4. Neste momento estão a 7.295m de altitude, na Parede do Lhotse.

CARLOS SANTALENA no cume do Makalu (8.485m).
 

13.05.2022 - 07:12 Brasil | 15:57 Nepal

Campo 3

  Elias Luiz  

Gabriel Tarso subiu para o Campo 3 (7.200m) onde irá dormir nesta noite. Amanhã cedo parte para o Campo 4 (8.000m). O SPOT do Tarso está funcionando e você pode acompanhar acima.

• Hoje é o dia de descanso no Campo 2 para Gabriel Bassanesi, Ludmila Lucas, Joel Kriger e Carlos Canellas.

• Mais um dia com janela de bom tempo e aproximadamente 100 pessoas chegaram ao cume do Everest somente hoje, totalizando até o momento 252 cumes. Esse número aumentará muito mais nos próximos dias.

• Hoje foi o primeiro dia de cume no Lhotse nesta temporada. As cordas foram fixadas pelos Sherpas e alguns estrangeiros também chegaram ao cume.

• Vou revelar parcialmente um segredo que me foi confidenciado desde o início da temporada. Um dos brasileiros poderá tentar o famoso Double-Head, feito inédito para o Brasil. A escalada conjunta do Everest e Lhotse. Isso só será descidido depois que esta pessoa retornar do cume do Everest para o Campo 4 e se estiver bem fisicamente.

“A partir de agora também utilizarei essa foto abaixo que mostra mais detalhes para o Ataque ao Cume. Lembrando que quando aparece a foto em preto e branco, ela indica o ponto mais alto que cada alpinista chegou em cada ciclo. Podemos ver que o Carlos Canellas chegou até um pouco além do Esporão Genebra, em seu último Ciclo de Aclimtação. Canellas fará toda a escalada do Everest sem o uso de oxigênio suplementar.
As fotos coloridas mostra a posição atual de cada alpinista.”

Elias Luiz, direto da redação do Extremos em Campinas.

FOTO EM DETALHE DO ATAQUE AO CUME
 

12.05.2022 - 00:45

Cume no Makalu

  Elias Luiz  

O SPOT do Carlos Santalena está indicando cume no Makalu. Essa é a 4ª montanha acima de 8.000m escalada por Santalena. As ouras são: Everest, Manaslu e Lhotse.

• Gabriel, Ludmila e Joel já estão se aproximando do Campo 1, hoje seguem direto para o Campo 2.

• Hoje está sendo um dia de muitos cumes no Everest. Em breve iremos contabilizar.

• Agora está disponível nesta página 4 SPOTs: Gabriel Tarso, Ludmila Lucas, Gabriel Bassanesi e Carlos Santalena. Vocês também podem acompanhar por aí. Lembrando que o Extremos tem outros meios para acompanhar os brasileiros. Fiquem ligados.

Publicado: 12.05.2021 - 09:10 Brasil | 17:55 Nepal

• Gabriel Bassanesi, Ludmila e Joel estão no Campo 2.

12/05 - Campo Base / Campo 2
13/05 - Descanso Campo 2
14/05 - Campo 2 / Campo 3
15/05 - Campo 3 / Campo 4 (começa o uso de oxigênio suplementar)
16/05 - Campo 4 / Cume / Campo 4
17/05 - Campo 4 / Campo 2
18/05 - Campo 2 / Campo Base

• Carlos Santalena começou a utilizar oxigênio suplementar a partir de 8.200m. Chegou ao cume do Makalu (8.485m) às 10:03 no horário local. Neste momento está no Campo 3.

Publicado: 12.05.2022 - 11:26 Brasil | 20:11 Nepal

• A nepalesa, Lhakpa Sherpa, de 44 anos anos, bateu o seu próprio recorde, chegando pela 10ª ao cume do Everest.

• Até o momento 153 pessoas chegaram ao cume do Everest. Facel Sul (Nepal) 103 - Face Norte (Tibet) 50.

Publicado: 12.05.2022 - 12:48 Brasil | 21:33 Nepal

• Confirmada a 3ª morte no Everest nesta temporada. O guia sherpa Dipak Mahat, de 32 anos, começou a apresentar os sintomas do mal de altitude no Campo 2, de onde foi resgatado de helicóptero, na terça-feira e levado para Katmandu.
Os médicos notificaram que Mahat sofreu sangramento excessivo devido a doença de alta altitude. Ele foi submetido a tratamento na unidade de terapia intensiva da HAMS mas não resistiu em morreu hoje.
Essa é a 312º morte no Everest em todos os tempos. Você pode conferir a lista completa neste link.

Publicado: 12.05.2022 - 15:10 Brasil | 23:55 Nepal

• Carlos Santalena já está de volta ao Campo Base depois de chegar ao cume do Makalu nesta manhã. Em aproximadamente 12 horas ele baixou quase 2.800 metros. Apesar de ser um dia puxado, pois ele iniciou a escalada em 7.400m e 24 horas depois tendo passado pelo cume e baixado para 5.700m, o corpo agora em uma região com mais oxigênio, tende a se recuperar melhor. Mas com certeza foram 24 horas intensas de escalada.

08/05 - Campo 2 - 6.660m
09, 10 e 11/05 - Campo 3- 7.400m
12/05 - Cume - 8.485m
12/05 - Campo Base - 5.700m

CARLOS SANTALENA. Foto: arquivo
 

11.05.2022 - 00:06

Geneva Spur

  Elias Luiz  

Carlos Canellas após passar o Esporão Genebra (7.900m), voltou para o Campo 2 onde está aguardando a chegada do Gabriel, Ludmila e Joel para o Ataque ao Cume.

• Gabriel Tarso está a caminho do Campo 2, onde deve chegar essa tarde, no horário local.

• Gabriel, Ludmila e Joel partirão nesta próxima madrugada, dia 11 de maio, para o Ciclo de Cume.

• Os sinais dos SPOT's dos brasileiros estão sofrendo interferências com as montanhas. As vezes aparece e as vezes some. Mas o SPOT é apenas uma das formas que eu consigo localizar os brasileiros na montanha, então fiquem atentos que a melhor parte da temporada do Everest esta prestes a começar, o Ciclo de Cume.

Cume no Everest

O português Pedro Queirós foi o primeiro estrangeiro a chegar ao cume do Everest em 2022. Às 9:39 do dia 9 de maio, junto com Mingma Sherpa da agência 14Summit, pisaram no topo do mundo.

Publicado: 11.05.2022 - 14:15

• Carlos Santalena partiu para o Ataque ao Cume do Makalu, partindo do Campo 3 (7.400m).

Publicado: 11.05.2022 - 16:45 Brasil | 01:30 Nepal

• Os brasileiros Gabriel, Ludmila e Joel estão partindo neste momento para o Ciclo de Cume. Devem chegar na parte da tarde, no horário local no Campo 2. O cume deve acontecer no dia 16 de maio, pela manhã.

12/05 - Campo Base / Campo 2
13/05 - Descanso Campo 2
14/05 - Campo 2 / Campo 3
15/05 - Campo 3 / Campo 4 (começa o uso de oxigênio suplementar)
16/05 - Campo 4 / Cume / Campo 4
17/05 - Campo 4 / Campo 2
18/05 - Campo 2 / Campo Base

LUDMILA LUCAS em sua barraca aguardando o ciclo de cume. Foto: Gabriel Tarso
JOEL KRIGER no Campo Base. Foto: Gabriel Tarso GABRIEL BASSANESI, de olho no Joel ou na Ludmila. Foto: Gabriel Tarso
 

10.05.2022 - 10:24

Morte no Campo 1

  Elias Luiz  

O alpinista russo, Pavel Kostrikin, de 55 anos, morreu no dia 8 de maio às 19h15 após sofrer com os sintomas do mal de altitude (AMS) no Campo 1 (5.900m). Ele começou a passar mal no Campo 2 e foi baixado para o Campo 1 onde acabou falecendo. Essa foi a segunda morte na temporada do Everest.

Brasileiros

• Carlos Canellas dormiu no Campo 3 (7.200m) e hoje deve tocar o Campo 4 (8.000m) e descer para descansar no Campo 2. Ainda não está confirmado, mas pode ser que ele fique esperando Gabriel, Ludmila e Joel no Campo 2 e de lá fará o seu Ciclo de Cume, junto com os outros brasileiros.

• Gabriel Tarso deve iniciar nesta madrugada o seu Ciclo de Cume e por enquanto a previsão é de chegar ao cume no dia 15 de maio:
11/05 - Campo Base / Campo 2
12/05 - Descanso Campo 2
13/05 - Campo 2 / Campo 3
14/05 - Campo 3 / Campo 4 / Ataque ao Cume
15/05 - Cume / Campo 4
16/05 - Campo 4 / Campo 2
17/05 - Campo 2 / Campo Base

• Gabriel Bassanesi, Ludmila Lucas e Joel Kriger partem na madrugada do dia 12 para o Ciclo de Cume:
12/05 - Campo Base / Campo 2
13/05 - Descanso Campo 2
14/05 - Campo 2 / Campo 3
15/05 - Campo 3 / Campo 4 (começa o uso de oxigênio suplementar)
16/05 - Campo 4 / Cume / Campo 4
17/05 - Campo 4 / Campo 2
18/05 - Campo 2 / Campo Base

• Carlos Santalena está no Campo 3 (7.400m) do Makalu, esperando que vento diminua de velocidade para fazer o seu ataque ao cume. Amanhã deve subir para o Campo 4 e o Ataque ao Cume no dia 12 de maio. Santalena está completando hoje 36 anos.

“Meu amigo, desculpe por não estarmos juntos comemorando seu aniversário... Nessa montanha onde precisamos fazer vários cumes todos os dias, tamanha dificuldade. Confio em você e no seu julgamento! Estou te aguardando para nossa próxima empreitada!”

Leonardo Pena, em comemoração ao aniversário d e36 anos de Carlos Santalena

Diário do Gabriel

“Dia 28: descanso

Escalada em alta montanha é um longo período de tédio entrecortado por momentos de puro terror.

O que muita gente não sabe, é que em grandes expedições estamos geralmente 20% do tempo escalando e 80% descansando.

Agora descansar nessa altura às vezes é maçante com acesso ruim a internet, poucos livros, temos que nos entreter com nós mesmos.

Essa é a melhor parte de dividir uma expedição com quem escolhemos passar o resto da vida. Sempre temos algum assunto aleatório para conversar, desde qual o melhor dos Toy Storys até nomes de banda que formaríamos (nenhum de nós toca nenhum instrumento).

Essa foto retrata muito bem, nós no Campo 2 sem nada para fazer batendo papo e esperando o próximo momento de puro terror.

Climb on!”

Gbriel e Ludmila descansando no Campo 2, durante o 3º Ciclo de Aclimatação.
 

08.05.2022 - 07:35

Cume no Everest

  Elias Luiz  

Neste sábado, dia 7 de maio, às 18h55, 11 sherpas chegaram ao cume do Everest pela Face Sul (Nepal), enquanto instalavam as cordas de segurança. Agora está liberado o Ciclo de Cume para todas as equipes.

Kami Rita Sherpa bateu o seu próprio recorde, chegando ao cume do Everest pela 26ª vez.

1: Kami Rita Sherpa - Leader - Solukhumbu
2: Sona Sherpa - Co Leader - Sankhuwasabha
3: Ngima Tashi Sherpa - Solukhumbu 
4: Phurba Tsering Sherpa - Solukhumbu 
5: Tenjing Gyaljen Sherpa - Solukhumbu 
6: Lakpa Tenji Sherpa - Solukhumbu 
7: Phurba Kusang Sherpa - Sankhuwasabha
8: Mingma Dandhu Sherpa - Dolakha
9: Pastenji Sherpa - Sankhuwasabha
10: Tareman Tamang - Sankhuwasabha 
11: Phurba Chhotar - Solukhumbu

Brasileiros

• Carlos Canellas voltou para mais um Ciclo de Aclimatação. Como ele pretende escalar o Everest sem o uso de oxigênio suplementar, é importannte que ele esteja muito bem aclimatado para superar esse grande desafio. Neste 4º Ciclo que deve durar por volta de cinco dias, Canellas pretende chegar ao Campo 4 (8.000m).

• Os outros brasileiros para se manterem ativos, subiram o famoso Kala Patar (5.550m). A montanha que é o ponto mais alto para quem faz o trekking ao Campo Base do Everest, e que fica em Gorak Shep.

• Depois de praticamente uma semana descansando e trabalhando em Katmandu, Gabriel Tarso chegou de helicóptero ao Campo Base do Everest.

• Carlos Santalena iniciou hoje o seu Ciclo de Cume no Makalu. A programação é:
08/05 - C2 - 6.660m
09/05 - C3 - 7.400m
10/05 - C4 - 7.800m
11/05 - Cume - 8.463m
12/05 - Base Camp - 5.700m

• Gilberto Thoen que se acidentou durante a tentativa de escalada do Mera Peak (6.476m), já foi resgatado e levado para Lukla, em breve seguirá para Katmandu. Após uma queda, ele começou a sentir dores na região da costela e desistiu da escalada. Gilberto está bem.

• Tem podcast novo no ar. Ouça e comente!

Campo Base do Everest. Foto: Gabriel Tarso
Capa do Podcast 365. Clique na imagem e ouça no Spotify.
GILBERTO THOEN em Lukla. JOEL KRIGER no cume do Kala Patar (5.550m).
 

05.05.2022 - 11:59

Cume no Everest

  Elias Luiz  

A equipe chinesa que está escalando pela Face Norte do Everest chegou ao cume no dia 30 de abril. Ao todo eram 20 alpinistas tibetanos que fizeram a instalação das cordas e 11 clientes.

Também foi feita a instalacão de uma estação meteorológica abaixo do cume, confira no vídeo abaixo.

Brasileiros

Carlos Canellas, Gabriel Bassanesi, Ludmila Lucas, e Joel Kriger estão de volta ao Campo Base do Everest. Agora irão descansar e esperar o Ciclo de Cume que deve acontecer por volta do dia 15 de maio. Neste 3º Ciclo de Aclimatação a equipe chegou até o Campo 3 (7200m).

Carlos Canellas subiu um pouco mais que o restante dos brasileiros, pois como está fazendo a escalada sem o uso de cilindros de oxigênio, aproveitou para se aclimatar um pouco mais. Mas nem ele sabe a altitude exata que chegou, pois não usa relógio com altímetro e nem SPOT.

Conversei com Joel Kriger, Gabriel Bassanesi e a Ludmila Lucas, que disseram que estavam bem e que depois falariam comigo, pois agora estavam na fila do banho.

“Depois de uma semana entre os campos altos, estamos de volta ao campo base! Foi um ciclo exaustivo, frio, sem ar. Depois de uma noite no Campo 1, subimos para o Campo 2 e ficamos lá por 5 dias, entre dias de descanso e subidas de aclimatação. E o cume logo ali, tão perto mas tão longe, me deixando num eterno misto de “tô morta” e “meu Deus que lugar perfeito, que sorte a minha estar aqui”. Não tem dia fácil nessa montanha, mas conseguimos chegar ao Campo 3 (7.100m) e concluir o nosso ciclo de aclimatação, cansados mas muito bem. Agora é descansar e esperar por uma janela de bom tempo, um dia de cada vez.”

Ludmila Lucas, direto do Campo Base do Everest

Diário do Gabriel

“Dia 26: muito sofrido, mas tem como

Depois do nosso longo Ciclo de Aclimatação, dormindo uma semana acima de 6.400m, gostaria de parabenizar todos as 6.014 pessoas que já escalaram o Everest. Essa montanha é muito foda.

A passagem do Campo Base (5.350m) para o Campo 1 (5.900m) é longa com mais de 10 lances de ascensor e algumas escadas. Nos últimos anos o caminho tinha muito mais escadas e menos lances de julmar, mas como formava filas e era muito mais instável, foram trocando por um sobe e desce de rapel que deixou muito mais técnica, com um dos últimos lances uma parede vertical de 15 metros a 6.000m que quem sobe chega em cima engatinhando literalmente sem ar. Não sei se todo mundo, mas eu sim.

Do Campo 1 ao Campo 2 parece fácil, está no visual, só que não. Ainda estávamos porteando nossos equipamentos ou seja, pesados e cansados. Esse trecho é conhecido como Western CWM, leia-se uéster cum, ou Vale do Silêncio. Lugar agradável por sua localização no maior anfiteatro da terra cercado pelo Lhola, Everest, Lhotse e Nuptse. Durante o dia a temperatura chega a bater 30°C e de repente fecha o tempo e começa a nevar. Quando o sol desaparece em menos de 15 minutos já cai para 20°C negativos, que lugar!

No Campo 2 chegamos na nossa “casa” no High Camp, com estrutura e até barraca refeitório. MAAAAS quem vê cara não vê coração, passamos as noites mais frias das nossas vidas. Nossos sacos de dormir -40°C esquentam o corpo, o pouco do rosto que fica de fora congela barba, cabelo e bigode. Até tentamos dormir com toca, buffs mas sempre cai no meio da noite.

Dias de descanso foram alguns e deu pra ver nossa aclimatação melhorando. Apetite voltou, dor de cabeça sumiu, mas isso nos fez cair na velha falácia. Ar, oxigênio, aqui não existe. Estamos tomando chá e quando levanto rápido para fazer alguma coisa o ar entra, mas não faz a máquina girar. Temos que dar um respiradãoooo e nada…

Na quarta-feira fizemos uma aclimatação do Campo 2 (6.400m) até o campo 3 +ou- 7.100m será o mais alto que iremos sem O2. O campo 3 está na parede do Lhotse, umas das coisas mais lindas que já vi na vida. Lado ruim, a parede em si começa com uma julmariada a 6.800m, logo depois vem uma parede de 70° com 300 metros de desnível. Foi muito sofrido, fizemos em 5h30 e pensar que teremos que fazer isso de novo é um misto de raiva, desespero e vontade.

Hoje descemos para o Campo Base tendo que rapelar, usar as escadas do demo e é claro que eu caí, tomei um susto da porra, mas só ralei o braço.

As cordas fixas devem ser colocadas dia 9 abrindo a porteira para o nosso cume. Idéia do Sherpa líder é esperar a segunda janela. Já vimos nosso objetivo de perto, vimos que é difícil, mas é possível.

Climb on!”

Makalu

“Após completar o Ciclo de Aclimatação descansei dois dias e hoje sai com a intenção de colocar o corpo ativo novamente, sai do High Camp (5.700m) e fui até a base da parede mista de rocha e gelo (6.903m), Crux dos dias de aclimatação. Foram aproximadamente 9 horas de atividade entre sair do High Camp e voltar para o mesmo. Agora desfruto do descanso novamente e da comida, aguardo a possível janela que deve sair entre 09 e 11 de maio! Makalu é um gigante e vamos domando pouco a pouco!”

Carlos Santalena, direto do High Camp do Makalu

CARLOS CANELLAS e Ludmila Lucas no Campo 2. É possível ver a Parede do Lhotse e o Lhotse ao fundo.
LUDMILA LUCAS na Cascata de Gelo. É possível ver o Campo Base ao fundo.
Sherpa, Joel Kriger, Carlos Canellas e Gabriel Bassanesi no Campo 2.
GABRIEL BASANESI no Vale do Silêncio (Werstern Cwm)
Joel Kriger no Campo 3 (7.200m). Note que é preciso cavar uma base plana na Parede do Lhotse para montar as barracas.
Carlos Santalena escalando o Makalu.
Chineses instalando a estação meteorológica e chegando ao cume.
 

04.05.2022 - 01:05

Parede do Lhotse

  Elias Luiz  

Os brasileiros Gabriel, Ludmila, Joel e Canellas, chegaram a 6.950m, na da Parede do Lhotse.

Estava programado para o Carlos Canellas tentar chegar o mais próximo possível do Campo 4 (8.000m). Mas como ele está sem o SPOT, só saberemos a altitude que chegou nos próximos dias.

• Gabriel Tarso e o saudita Badr Al-Shibani, desceram de helicóptero para alguns dias de descanso em Katmandu. Desta forma em uma altitude muito mais baixa, o corpo se recupera melhor para a próxima fase que será o Ciclo de Cume.

“Aclimatação: O grande problema entre o Campo 2 e o Campo 3 do Annapurna (avalanches)

Voltando aqui para continuar o relato sobre o Annapurna e explicar um pouco mais sobre as razões que tornam essa montanha tão desafiadora. Como já dito no post anterior, a geografia e o clima são os grandes protagonistas desse filme e nós alpinistas, meros coadjuvantes esperando uma oportunidade de entrar em cena. 

Para ficar mais claro, podemos fazer uma comparação com o K2, que tem 8.611 metros de altitude. O K2 é a é a segunda montanha mais alta do mundo, enquanto o Annapurna, com 8091 metros, é apenas a décima. 

O campo base do K2 está localizado a 5 mil metros de altitude, já o do Annapurna está a 4.100 metros. No K2, fica restando, portanto, uma altimetria de 3.611 metros a ser vencida. No Annapurna, essa altimetria passa a 3.991, ou seja, temos a nossa frente um paredão de praticamente 4 mil metros a ser escalado, e não é uma parede qualquer, pois se compõe de trajetos muito arriscados. Tão arriscado, que complica seriamente a aclimatação dos alpinistas. 

Com um campo base tão baixo, o campo 2 do Annapurna é montado a 5.500 metros, o que quando se fala em alta montanha, não é muito. A travessia entre o campo 2 e o campo 3 é o trajeto mais delicado, com paredes de gelo muito íngremes e rota de frequentes avalanches e deslizamentos de seracs. Isso faz com que nós, alpinistas, não passemos dos 5.500 para aclimatar, quando o ideal seria fazermos rotações próximas aos 7 mil metros de altitude.

Além disso, ficar no campo 3 também não é muito atrativo. As barracas são montadas próximo aos 6.400 metros (a depender das condições) sobre um glaciar com blocos de gelo instáveis, onde temos que dormir ouvindo o ruído constante do gelo se quebrando. 

Com um campo 4 montado entre 6.700 e 6.900 metros, pode ficar uma altimetria de 1.400 metros para o ataque ao cume, que envolve novas paredes íngremes para serem escaladas. 

Mas qual o problema de um ataque ao cume com 1.400 metros de desnível, não é o que vocês alpinistas fazem? 

Sim, é o que nós fazemos, mas então entra a questão clima, que continuará no próximo post...”

Moeses Fiamoncini

 
Moeses Fiamoncini no Annapurna.
 

02.05.2022 - 09:40

Annapurna

  Elias Luiz  

Moeses Fiamoncini desistiu de sua escalada do Annapurna após chegar a 7.900m de altitude sem o uso de oxigênio. Confira o seu depoimento:

“Muitos artigos sobre o mundo do alpinismo descrevem o Annapurna e o K2 como as montanhas mais perigosas do mundo. Cada alpinista terá sua própria história com elas. Eu fiz o K2 sem oxigênio na minha primeira tentativa e acabo de tentar o Annapurna pela segunda vez, sem sucesso. Ou talvez eu deveria dizer: com sucesso, pois voltei com vida.

Quando eu estava há apenas duas horas do cume, a 7.900 metros, fui pego pelo mal da altitude e comecei a sentir confusão mental, tontura e dificuldade para andar, além de sangramento no nariz. Eram 9 horas da manhã. Esperei por duas horas sentado, embora soubesse que os sintomas não iriam passar. O dia estava lindo, sol, pouco vento. E o cume estava ali... tão perto.

Quando isso acontece, há duas alternativas: você desce e rapidamente fica bem, ou você continua subindo e assume os riscos. Mas a decisão de descer é mais difícil do que escalar qualquer montanha. Enquanto eu estava ali, sentado com minha ilusão de que meus sintomas pudessem simplesmente desaparecer, dois alpinistas que também não levavam oxigênio passaram por mim e me incentivaram a continuar subindo. Foi doloroso, mas eu peguei toda a minha frustração e resolvi descer.

Dois dias depois, descendo com um clima péssimo, cheguei ao campo base pela noite. Na manhã seguinte, dia 30/04 no Nepal, o helicóptero de resgate estava em busca dos dois alpinistas que passaram por mim enquanto eu estava lá sentado. Após chegarem ao cume eles tiveram dificuldade de voltar ao campo 4 por conta de uma tempestade com ventos de 60km/h e não puderam encontrar suas barracas. Ambos sofreram severos efeitos de frosbite. Mas eu entendo a decisão deles de continuar subindo, entendo como ninguém! Os dois são excelentes alpinistas, com larga experiência. Eu escolhi voltar, mas não os julgo.

O que faltou a nós, que não usamos oxigênio, foi aclimatação e quando se fala em Annapurna e aclimatação, trata-se de uma longa história que envolve a geografia e o clima impiedosos dessa montanha. Em um próximo post explicarei sobre isso.

Agradeço de coração a todos que torceram por mim. Abraços!”

Moeses Fiamoncini

 
Moeses Fiamoncini no Annapurna.
 

30.04.2022 - 08:52

Podcast 364

  Elias Luiz  

Ouça acima o Podcast 364, onde falamos sobre o 1º Ciclo de Aclimtação. Com áudios do Gabriel Bassanesi, Ludmila Lucas, Carlos Canellas e Gabriel Tarso.

• A equipe da Grade 6, composta por Gabriel, Ludmila, Canellas e Joel já estão no Campo 2.

Permits

Esse é o total de licenças liberadas até o momento para a escalada do Everest.

PERMITS
FACE SUL FACE NORTE
HOMENS MULHERES HOMENS MULHERES
243 73 0 0
316 0
316
 
Capa do Podcast 364. Clique na imagem e ouça no Spotify.
 

29.04.2022 - 09:14

Ciclos

  Elias Luiz  

Gabriel Tarso está de volta ao Campo Base depois de finalizar o seu 1º Ciclo de Aclimatação.

Foi um 1º Ciclo mais puxado do que estamos acostumados. Normalmente sobem até o Campo 1 e voltam para a base. Gabriel subiu para o Campo 1, depois Campo 2 e depois chegou até a parede do Lhotse e no outro dia voltou para o Campo Base. Normalmente esse tipo de Ciclo é feito na 2ª rotação.

É possível ver no sinal do SPOT do Tarso, que ele desligou o aparelho na descida, talvez para economizar bateria e ligou quando chegou no Campo Base do Everest.

Grupo Grade 6 - Everest

Gabriel Bassanesi, Ludmila, Joel e Canellas partiram para o 3º Ciclo de Aclimatação, com o objetivo de chegar hoje ao Campo 1. Gabriel não ligou o seu SPOT.

O SPOT da Ludmila funcionou até o Football Field e depois parou. Tem um sinal no SPOT dela que aponta para o Hillary Step, mas isso claramente é um sinal perdido. Isso é normal de acontecer, visto que eles estão em uma área com duas enormes paredes de montanha de cada lado, sem contar com os imensos blocos de gelo da Cascata. Então é normal que um sinal ou outro se perca e apareça em outro ponto. Isso não atrapalha em nada, pois como podemos comparar o sinal anterior e o próximo, fica nítido que é apenas um sinal perdido.

Acontece que depois disso o SPOT da Ludmila não enviou mais sinal, e certamente eles não estão acampando no meio da Cascata de Gelo. Ela pode ter alcançado o Campo 1 e ter desligado o aparelho, o que é um procedimento padrão. Mas vamos ter que esperar as próximas horas para ter uma definição se o grupo todo chegou ao Campo 1 ou não.

A maioria dos brasileiros estão utlizando um SPOT Gen3, aparelho que eu conheço bem e que usei em minhas travessias na Suécia e no Canadá. Eu ligava o aparelho apenas quando começava a caminhar e desligava quando chegava no acampamento onde iria dormir. Em média o aparelho ficava 8 horas ligado por dia e durava mais ou menos 22 dias sem precisar recarregar. Isso é apenas para exemplificar para vocês, que se você administrar bem, nunca ficará sem bateria e sem o envio de sinal.

Também pode acontecer com algum problema de sinal ou condições climáticas severas do aparelho não conseguir enviar sinal para o satélite, mas isso sempre é passageiro.

Cronograma do 3º Ciclo do grupo da Grade 6

29 de abril - Campo 1
30 de abril - Campo 2
1 de maio - Descanso no Campo 2
2 de maio - Tocar ou dormir no Campo 3
3 de maio - descanso no Campo 2
4 de maio - volta para o Campo Base

OBS: Se tudo correr bem, Carlos Canellas tentará tocar o Campo 4.

Gabriel Tarso encontrou com Carlos Canellas e os outros brasileiros no final da Cascata de Gelo. Foto: Gabriel Tarso
Gabriel Tarso com Ludmila e Gabriel Bassanesi. Foto: Gabriel Tarso

 

 

 

28.04.2022 - 14:35

Annapurna

  Elias Luiz  

Hoje foi dia de cume no Annapurna (8.091m), após a instalações das cordas pelos sherpas. Aproximadamente 10 pessoas chegaram ao cume, a maioria usando cilindros de oxigênio.

Sabíamos que o brasileiro Moeses Fiamoncini faria o ataque ao cume hoje e estava a 7.660m de altitude, mas fomos informados pelo Dawa Sherpa que agora ele está em segurança no Campo 4. Assim que tivermos mais informações, trago aqui para vocês.

• O sinal do SPOT do Gabriel Tarso mostra que ele saiu do Campo 2 (6.200m) e parou a 6.640m de altitude, onde permanece até o momento. Bem próximo do início da parede do Lhotse. Vale lembrar que o Gabriel Tarso está acompanhando o ritmo do saudita Badr Al-Shibani.

Diário da Ludmila

“Dia 19: Hospital
Hoje tivemos um dia de descanso e eu aproveitei para ir no hospital do campo base fazer um checkup na minha tosse e dores de cabeça - tudo normal e estou liberada para subir para os campos altos! Nessa madrugada sairemos rumo ao Campo 1 (5.900m) onde passaremos uma noite, depois subiremos ao Campo 2 (6.400m) onde ficaremos lá algumas noites e tentaremos tocar o Campo 3 (7.200m) e talvez até dormir uma noite lá. Tudo pode mudar e vai depender muito da nossa aclimatação, disposição e do tempo, mas a ideia é ficar 6 noites entre os campos altos. Lá não teremos comunicação além do spot, acompanhem pelo @extremos que ele vai manter as atualizações. Estamos felizes e animados, otimistas que tudo vai correr bem!”

Barraca dos brasileiros no Campo Base do Everest. Foto: Ludmila Lucas
 



27.04.2022 - 12:25

Leonardo Pena desistiu do Makalu

  Elias Luiz  

O brasileiro Leonardo Pena que estava escalando o Makalu com Carlos Santalena, se sentiu mal a 6.600m de altitude e desceu para o Campo base e depois foi transferido de helicóptero para Katmandu.

“Pessoal, Laura por aqui!

Leo desceu a montanha e está em Kathmandu. Está ótimo! Enquanto ele tenta adiantar o voo por lá, vou transmitir o que ele me passou.

Fiquei um dia e meio sem falar com ele. Enquanto estavam no Campo 2 (6.600m). Durante a madrugada eu vi pelo SPOT que ele estava descendo enquanto o plano era de subir um pouco mais e descer no dia seguinte. Isso gerou uma certa angústia em mim, claro... e assim que ele desceu, me ligou.

Leo disse que tinha se sentido mal e por isso precisou descer. Ele teve sintomas que nunca teve antes e ficou preocupado: vertigem e alterações da visão. Quando desceu, se sentiu melhor, mas achou prudente não subir de novo por receio de precisar [descer] novamente, poderia ser perigoso pois é um caminho técnico demais para fazer com alterações da visão.

Depois disso ele foi descansar e aguardar o helicóptero na manhã seguinte. Seguiu para Kathmandu e passou por um atendimento médico muito bom!

Fizeram tomografia que o tranquilizou (sem edema cerebral), mostrou uma sinusite, já em tratamento e exames de sangue muito bons. Passou por um oftalmologista que disse estar tudo bem!

Agora nossa torcida se concentra no [Carlos Santalena] e nos outros amigos que fez nesse último mês.

Muito obrigado a todos pelo carinho, pela paciência comigo, pel atorcida! Em poucos dias estará em casa!”

Laura D'Angelo, esposa do Leonardo

• Carlos Santalena continua aguardando o próximo Ciclo de Aclimatação no Makalu.

• Há duas equipes chinesas na Face Norte do Everest, pelo Tibet. Como aconteceu em 2021, a China fechou a escalada da Face Norte para os estrangeiros, mas as equipes chinesas estão autorizadas.

• O alpinista italiano e piloto de helicóptero, Simone Moro, está trabalhando no transporte de cargas para o Campo 2. Como ele voltaria com o helicóptero vazio, decidiu auxiliar na retirada dos lixos do Campo 2. A maior parte deste material são de restos dos acampamentos que foram deixados para trás quando houve o terremoto de 2015. Até o momento Simone já retirou mais de 800 kg de lixo e que foram levados para um vilarejo que cuida do processo de reciclagem.



Diário da Ludmila

“Dia 18: Pumori High Camp
Hoje seria mais um dia de descanso, mas o nosso sherpa líder Lopsang Sherpa não gosta muito da inércia - e nem nós! Ficar parado na altitude às vezes atrapalha mais do que ajuda, e lá fomos nós subir até o campo alto do Pumori, a montanha vizinha de 7.160m (que tá na nossa lista!). Subimos no ano passado e foi a melhor vista do Everest que já tivemos, bem melhor que a do Kala Patthar. Hoje, porém, apesar de toda a expectativa o tempo fechou e não teve vista! Alguns podem considerar isso mal presságio, mas eu não levo o microclima da montanha para o pessoal, faz parte da natureza e não temos controle nem impacto. Subimos 150m verticais a mais do que da última vez, cantamos parabéns para o aniversariante do dia Carlão Canellas e descemos. Amanhã sim, descanso! Dia 29 subiremos para um longo ciclo de aclimatação entre os campos 1, 2 e 3. Animada!”

Ludmila Lucas durante travessia em ponte de escadas de alumínio, na Cascata de Gelo do Khumbu. Foto: Gabriel Bassanesi
Leonardo Pena durante o Ciclo de Aclimatação no Makalu. Foto: Carlos Santalena
 

26.04.2022 - 09:48

Football Field

  Elias Luiz  

Gabriel Tarso subiu hoje do Campo 1 para o Campo 2 (6.400m).

• Carlos Santalena e Leonardo Pena subiram para o Campo 2 do Makalu.

• Ludmila, Gabriel Bassanesi, Canellas e Joel Criger aproveitaram o tempo bom percorreram a Cascata de Gelo até o Football Field.

Diário do Gabriel

“Dia 17: khumbu icefall
Uma dos trechos mais emblemáticos e com certeza o mais perigoso da escalada do Everest via face sul é a Cascata de Gelo do Khumbu. Uma geleira gigante, que se move, com uma trilha aberta todo ano pelos sherpas que “tentam” reduzir os riscos. Quando começamos a subir e passamos por cima da primeira crevassa deu um frio na barriga, mas daí pulamos tantas crevassas que começou a ficar banal. É aí que mora o perigo. Hoje subimos em 4 horas até o Football Field, um pouco mais da metade do caminho, e demoramos mais 3 horas na descida. Requer muita atenção principalmente na volta, quando já estávamos cansados. Tirando a parte ruim, o lugar é maravilhoso e me sinto lisonjeado de estar passando por um dos lugares mais famosos do mundo da escalada. Climb on!”

Diário da Ludmila

“Dia 17: Cascata de Gelo
Primeiro treinamento no Khumbu! Esse era o momento que eu mais esperava dessa expedição: me aventurar pela Cascata. Treinamos bastante para isso técnica e mentalmente, assistimos vídeos, olhamos fotos… mas nada substitui a experiência, não é mesmo? Foi incrível! Apesar de exaustivo, não tive medo e não parei de pensar o tempo todo na sorte que era poder estar nesse lugar tão lindo e tão perigoso, tão único e tão desafiador. Passamos por muitas paredes de gelo, 5 escadas (todas balançavam bastante, duas delas eram duplas), crevassas infinitas que eu sempre olhava para o fundo e nem sempre encontrava seracs que me faziam tirar energia lá de dentro para acelerar. Em 4 horas chegamos no nosso cume do dia, o Football Field, um pouco além da metade do caminho entre o Campo Base e o Campo 1. Descer foi a parte mais cansativa, levamos 3 horas para chegar, exaustos e famintos, de volta à nossa “casa”. Um dia memorável e que já fez tudo valer a pena, mas seguimos!”

Ludmila Lucas durante travessia em ponte de escadas de alumínio, na Cascata de Gelo do Khumbu. Foto: Gabriel Bassanesi
Gabriel Bassanesi na Cascata de Gelo do Khumbu.
Ludmila usando as escadas esculpidas no gelo. Foto: Gabriel Bassanesi Equipe brasileira na Cascata de Gelo e com o Pumori ao fundo. Foto: Grade6
 

25.04.2022 - 10:44

Cascata de Gelo

  Elias Luiz  

Gabriel Tarso entrou em contato comigo e disse que começaria o seu Ciclo de Aclimatação subindo direto para o Campo 1 (5.900m), onde através de seu SPOT vi que ele já chegou.

Esse ano a Cascata de Gelo está com apenas 4 pontes construídas com escadas e o caminho começa pela direita e depois cruza para esquerda até chegar ao Campo 1.

Amanhã, dia 26, Gabriel Tarso deve subir para o Campo 2 (6.400m) onde irá dormir uma noite e no dia 27, se já estiver bem aclimatado vai tocar o Campo 3 (7.200m) e descer para dormir no Campo 2. No dia 28 ele descerá direto para o Campo Base, finalizando assim o seu 1º Ciclo de Aclimatação.

Acampamento Base do Everest. Foto: Gabriel Tarso
 

24.04.2022 - 15:14 (atualizado)

1º Ciclo de Aclimatação

  Elias Luiz  

Carlos Santalena e Leonardo Pena desceram para Dingboche e de helicóptero foram para o Campo Base do Makalu.

• Gabriel Tarso partirá dentro de uma hora para o seu 1º Ciclo de Aclimatação. O seu cronograma consiste de: 1ª noite C1 - 2ª noite C2 - 3º dia C3 e volta para o C2 - 4º dia: C2 para o BC.

• A equipe dos brasileiros da Grade 6, que irão escalar o Everest, fizeram o 1º Ciclo de Aclimatação escalando o Lobuche East (6.119m).

Diário da Ludmila

“Dias 12 e 13: aproximação Lobuche East
No dia 21/04 partimos do campo base do Everest ao campo base do Lobuche, é uma suave descida em um terreno pedregoso e, apesar da tosse persistente, eu já me senti bem melhor. Viemos em um ritmo mais lento, para manter o grupo junto: Gab, Isa, Joel, Canellas, eu, o nosso líder nepalês Sumit e os australianos Ken, Denali e Marcus. No caminho encontramos um grupo de brasileiros e paramos para conversar, todos muito simpáticos e animados rumo ao EBC. Almoçamos no vilarejo de Lobuche, compramos água mineral (que já está fazendo falta água insípida e inodora), seguimos caminhando por uma estradinha e logo chegamos no nosso acampamento: um lugar incrível com vista para o Ama Dablam, Nuptse e Lothse. Comemos um delicioso dal bhat e fomos dormir. No dia 22 acordamos cedinho com o sol aquecendo a barraca, tomamos café da manhã sem pressa, arrumamos as coisas e ficamos enrolando: os porteadores precisavam chegar no campo alto antes da gente, então não tínhamos pressa. A subida é íngrime com trechos de escalaminhada, do jeito que a gente gosta! Chegamos rapidinho no lugar em que ficamos “ilhados” ano passado e agora estava bem sequinho, sem os metros de neve que nos surpreenderam e nos deixaram bloqueados ali mesmo exatamente um ano atrás! Dessa vez nosso acampamento é o mais alto possível, já no glaciar, então seguimos subindo e fazendo longas pausas para esperar os carregadores. Em pouco mais de 4h chegamos aos 5600m, montamos uma barraca refeitório e o nosso cozinheiro fez uma sopinha pra esquentar. Lugar surreal de lindo, que sorte a nossa estar aqui! Amanhã ataque ao cume do Lobuche East.”

Diário do Gabriel

“Dia 14: cume Lobuche East 6.119m
Há exatamente 1 ano atrás, eu e minha digníssima esposa depois de montar acampamento do lower camp do Lobuche ficamos preso por 24h durante uma tempestade com mais de um metro de neve. Foi divertido, mas nem tentamos o cume. Dessa vez, estávamos vindo para esta montanha não como um fim, mas como mais uma etapa para o nosso objetivo, o Everest. Agora o nosso acampamento foi armado já no high camp a 5.600, apenas 500m do cume. Vamos tentar dormir duas noites aqui para melhor aclimatar. Acordamos as 5h da manhã, depois de uma rápida escalada em rocha com ascensor, veio a parede de gelo muito vertical. É uma piramba de 400m em menos de 1km com 70°. Ainda estamos nos acostumando com o Julmar, mas dessa vez, depois de 2h40 deu cumeeeeee. Agora é voltar pro base camp, descansar alguns dias e tocar pra segunda rotação. Só faltam 2.700m. Climb on!”

 
O acampamento da agência Elite Expedition, no Campo Base do Everest. Foto: Gabriel Tarso
Equipe da Grade 6, com os brasileiros durante a escalada do Lobuche East.
Gabriel e Ludmila no cume do Lobuche East (6.119m). Gabriel durante a escalada do Lobuche East, com Periche ao fundo.
 

21.04.2022 - 11:32

Podcast

  Elias Luiz  

Está no ar o Podcast 363, conversei com Carlos Santalena, Gabriel Bassanesi, Ludmila Lucas e Gabriel Tarso diretamente do Campo Base do Everest e Dingboche. Você encontra o podcast 363 aqui acima na página.

Diário da Ludmila

“Dia 7: Lobuche Base Camp
Último dia de trekking! Saímos cedinho de Lobuche rumo ao campo base. Viemos em um ritmo bom, o limite era a minha tosse: cada vez que ela aparecia a gente diminuía um pouco a velocidade. Chegamos em 3h30 e eu tava me sentindo ótima, cheia de energia e com apetite para o croissant recém assado que nos esperava (sim, temos um padeiro!). Esse lugar é lindo e tivemos o nosso momento contemplação, sentados em uma pedrinha só observando as maravilhas à nossa volta. Uma pena que deixei para organizar as coisas depois, porque durante a noite passei muito mal! Enjoo, vômito, um vonau e algumas poucas horas de sono confuso seguidas de dores de cabeça, um ibuprofeno e mais uma dormidinha cheia de sonhos estranhos. É o ar rarefeito sacudindo meu organismo, que bom que agora teremos alguns dias de descanso para produzir hemácias e fazer esse corpinho reagir. O apetite vai mas a motivação fica!”

“Dias 9, 10 e 11:
descanso, cerimônia purja e treinamento na cascata de gelo. O primeiro dia de descanso foi muito bem-vindo, já que não passei nada bem a primeira noite e mal conseguia ficar em pé! Nem pude me despedir direito dos trekkers que foram tão boa companhia nesses primeiros dias! Sérgio, Lúcio, Lorena, Tereza e Murilo foram cedinho para gorak shep/kala patar e farão falta! O João ficou um dia a mais com a gente e a Isa decidiu ficar e subir o Lobuche! No dia 19 tivemos a nossa cerimônia purja, eu ainda bem baqueada mas pude aproveitar a farinha no rosto, arroz ao alto e papinha de farinha com rum - melhor não fica! Tivemos um briefing com o grupo de sherpas que vai nos conduzir aos campo altos e, se tudo der certo, ao topo do mundo. Todos muito experientes, confiantes e simpáticos - deixaram uma sensação ótima! Na terceira noite finalmente consegui dormir melhor e acordar me sentindo bem. Não incrível, mas disposta para o primeiro treinamento na cascata! Foi muito divertido, apesar do frio e falta de ar. Subimos um pequeno trecho vertical com o ascensor, fizemos uma travessia lateral e depois rapelamos. Amanhã partimos para o campo base do Lobuche para começar o primeiro ciclo de aclimatação!”

Ludmila durante a Cerimônia Puja. Joel Kriger, Ludmila e Gabriel.

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20.04.2022 - 10:35

Estações meteorológicas

  Elias Luiz  

Uma equipe multidisciplinar de cientistas e alpinistas irão escalar o Everest como parte da Expedição Científica da National Geographic. Terão como objetivo a manutenção das estações meteorológicas mais altas do mundo.

Uma equipe liderada pelo cientista climático Baker Perry, da Appalachian State University, reinstalará a estação meteorológica mais alta do mundo na área no Balcony (8.430 m) e também a manutenção em outras estações no Monte Everest, de acordo com o Departamento de Hidrologia e Meteorologia.

A estação do Balcony entrou em colapso alguns meses após sua instalação, enquanto a estação do Colo Sul também não forneceu todos os dados como esperado. Espera-se que a estação do Balcony seja a primeira a provar a estratosfera à medida que as variações naturais nos limites atmosféricos mudam ao longo do tempo. Outras três estações, no entanto, têm medido sistematicamente a temperatura do ar, a velocidade e a direção do vento, a pressão do ar, a mudança na altura da superfície da neve, a radiação de ondas curtas e longas recebidas e as radiações de ondas curtas e longas.

As estações meteorológicas foram instaladas na área no Balcony (8.430 m) e Colo Sul (7.945 m), Camp II (6.464 m), Everest Base Camp (5.315 m) e Phortse (3.810 m).

Telegram

Brasileiros

• Houve casamento de trekkers brasileiros no Campo Base do Everest.
• Joel Kriger e outros membros da equipe da Grade 6 realizaram treinamentos de escalada em gelo e travessia de pontes construídas com escadas.

Joel Kriger durante treinamento no Campo Base. Foto: Grade 6 Gabriel com os brasileiros que casaram no Campo Base.
 

19.04.2022 - 19:23

Cerimônia Puja

  Elias Luiz  

Hoje todos os brasileiros realizaram a cerimônia Puja.

A cerimônia é realizada pelos sherpas e conta com a participação de praticamente todos alpinistas. Durante a cerimônia eles pedem aos deuses que habitam o Sagarmatha (Everest) que deem passagem segura por sua casa. "No fim, todos recebem um punhado de tsampa, um tipo de farinha, que são jogados uns nos outros... ficando com os cabelos e rostos brancos, o que simboliza a chegada da idade... e é desejado “long life – vida longa” uns aos outros.”

Telegram

Annapurna

O brasileiro Moeses Fiamoncini nos informou que a tentativa de cume no Annapurna, que deveria ser realizada hoje, foi abortada. O grupo que havia saído do campo base no dia 15, não conseguiu seguir além do campo 2 pois foram atingidos por fortes nevascas. Hoje retornaram ao campo base para esperar por uma nova janela.

Annapurna. Foto: Moeses Fiamoncini
 

18.04.2022 - 08:58

Copa do Mundo 2022

  Elias Luiz  

Recebi uma mensagem do Gabriel Bassanesi informando as mudanças de planos da Grade 6 para a escalada do Everest neste ano. A maioria das agências também adotarão essa mudança nos Ciclos de Aclimatação, exatamente para diminuir a exposição na Cascata de Gelo. Ao invés de terem que passar 8 vezes pela Cascata de Gelo, agora irão passar apenas 4 vezes (duas vezes no Ciclo de Aclimatação - ida e volta, e duas vezes no Ciclo de Cume). Gabriel Bassanesi, Ludmila, Joel e Canellas estarão neste novo cronograma.

“O primeiro Ciclo de Aclimatação vai ser subindo o Lobuche East (6.119m) entre 21 a 25 de abril.

Vamos fazer apenas um grande ciclo de aclimatação acima da Cascata de Gelo do Khumbu de uma semana, no final de abril e começo de maio, devendo chegar até o Campo 3 (7.200m) e dormir lá. Entre os dias 7 a 10 de maio já podemos estar aclimatados e esperando janela de cume. Expectativa para o dia 14 a 17 de maio o ataque ao cume.”

Gabriel Bassanesi, direto do Campo Base do Everest

Diário da Ludmila

“Dia 7: Dingboche - Lobuche.
Esse era o único trecho que já tínhamos feito no ano passado, quando viemos de Chukkung a Lobuche via Dingboche. Já saber o que esperar do caminho muda bastante a experiência e deixa muito mais fácil e leve! Passamos mais uma vez pelo memorial aos mortos no Everest: impossível não sentir um nó na garganta, mas é um lugar muito lindo e a paz pode ser sentida no ar rarefeito. Já estamos mais alto e mais perto das montanhas, que a cada ângulo ou luz diferentes seguem nos surpreendendo e encantando! Sigo com tosse e sinusite, mas fizemos em um bom tempo e chegamos antes do almoço, nos sentindo muito bem. Amanhã vamos para o campo base, ter uns dias de descanso, uma cerimônia purja e então começar os ciclos de aclimatação!”

“Dia 8:
Hoje partimos rumo ao campo base do Everest, a nossa casa pelos próximos 45 dias. O EBC é um lugar remoto e, a partir de agora, a comunicação nem sempre vai ser possível (especialmente em dias de muito vento ou tempo fechado), além do mais precisamos focar no desafio que tá na nossa frente. Mas lembrem que falta de notícias não significa uma notícia ruim. Confiem na gente, tenham paciência e emanem energias boas!”

Diário do Gabriel Bassanesi

“Dia 9: rest day
É muito difícil explicar pra alguém como é a falta de ar na altitude. É igual tentar explicar o que é fome para alguém que nunca passou fome.

Cada pessoa reage diferentemente para a altitude, para mim, quando chego acima se 5.000 a dor de cabeça, moleza e falta de apetite vem na hora. Outras pessoas como a Ludmila, sempre demora umas 24h para os males aparecerem e para alguns apenas depois de 6.000m. Mas uma coisa é fato, uma hora o mal de altitude chega para todos.

E para quem pergunta, mas como é? Sempre digo que tira a nossa vontade de viver. Os dias de descanso servem exatamente para o nosso organismo se acostumar com a falta de ar e voltar a performar melhor.

Amanhã teremos nossa cerimonia Purja para nos abençoarem na montanha e depois iniciaremos os ciclos de aclimatação, afinal de contas, ainda faltam 3.500m. Climb on!”

A bola da Copa do Mundo 2022

“Viagem ao topo do mundo. Estou orgulhoso de ajudar o 'Al Rihla' - a bola oficial de futebol da Copa do Mundo de 2022 - em sua jornada até o topo do Everest. Esta jornada é sobre ir além das fronteiras, acreditando em si mesmo e no trabalho em equipe. Tudo o que nossa equipe precisará em nossa jornada até o topo do pico mais alto do mundo. Estarei de volta como guia individual com @atalthani enquanto ela leva a bola da Copa do Mundo da FIFA do Qatar até a Zona da Morte. O esporte é sobre unir pessoas e apoiar uns aos outros – isso nos mostra que não importa de onde somos, podemos nos unir e criar algo grande.

A bola já foi até o acampamento base, onde treinamos um pouco. Faz parte da tradicional cerimônia de puja – um culto para pedir aos deuses uma passagem segura, e agora estamos nos preparando para levá-la nas rotas de aclimatação até os acampamentos superiores. Foi ótimo ver todas as nossas equipes no acampamento base se preparando para o treinamento específico da missão para Lobuche East Peak, Lhotse e para o próprio Everest. Todo mundo está super forte e positivo. Mal posso esperar para voltar para as montanhas agora.

P.S.: Leonel Messi e Cristiano Ronaldo, que tal uma partida a 8000m? Vamos ver quem aguenta?”

Nimsdai, direto do Campo Base do Everest

Brasileiros no Campo Base do Everest. Foto: Grade 6 Gabriel Tarso no Campo Base do Everest. Foto: Mingma Sherpa
Nimsdai com a bola da Copa do Mundo 2022. Foto: Elite Exp Sherpas jogando bola no Campo Base do Everest. Foto: Elite Exp
Noite no Campo Base do Everest. Foto: Gabriel Tarso Ludmila na trilha. Foto: Gabriel Bassanesi
 

15.04.2022 - 00:01 (publicado) - 09:08 (atualizado)

Rumo ao Campo Base

  Elias Luiz  

Carlos Santalena e equipe já estão em Lobuche, amanhã seguem para o Campo Base do Everest.

Gabriel Tarso já está no Campo Base.

Diário do Gabriel & Ludmila

“Dia 6:
Aclimatação em Dingboche. Subimos até os 5050m do Nangkartshang, uma subida íngreme de 760m em apenas 2,5km. O vento castigou um pouco e, embora a gente quisesse ir devagar, sentíamos frio e o jeito era acelerar um pouco para aquecer! Minha tosse segue incomodando um pouco, tô tratando para chegar zerada no campo base. No topo o vento cessou e ficou super agradável, deu pra curtir a vista - e que vista - comendo croissants que levamos da padaria aqui do vilarejo! Incrível, para dizer o mínimo. Amanhã vamos para Lobuche, o último vilarejo antes do campo base.”

“Dia 7: terra de gigantes
Quanto mais perto chegamos do Everest, mais altas vão ficando as montanhas ao nosso redor. Hoje passamos pelo Lobuche, logo após apareceu na nossa frente o Pumori e em seguida o Nuptse desponta nos nossos olhos. Difícil não se emocionar com a grandeza destas montanhas que nos ajudam a mostrar o quão pequenos somos perante a natureza. Mais 3 horas de caminhada e chegaremos no campo base do Everest para então a escalada começar. Climb on!”

 
Ludmila no cume do Nargkartshang (5.083m), com o Ama Dablam ao fundo. Gabriel Bassanesi na trilha para Lobuche.
Ludmila durante a cerimônia Purja. Ludmila em frente ao monastério de Tengboche.
 

14.04.2022 - 08:11 (publicado) - 15:15 (atualizado)

Morte no Everest

  Elias Luiz  

Nima Tenji Sherpa morreu após se sentir mal quando atravessava a Cascata de Gelo.

“Ontem tivemos nossa primeira grande carga de equipamentos subindo para os Campos 1 e 2, e nossa equipe principal de Sherpas está agora no Acampamento 2 construindo esse acampamento. No meio da Cascata de Gelo, perto do "Football Field", um dos nossos sherpas, Ngima Tenji, entrou em colapso e foi encontrado sentado ao lado da trilha ainda usando sua mochila, sem vida. Não houve queda, avalanche ou trauma envolvido. Ngima tinha 38 anos, trabalhou para a IMG por muitos anos e escalou o Everest várias vezes. Ele estava indo bem, então isso aparentemente era um problema médico. Os restos mortais de Ngima foram levados da montanha de helicóptero.”

Mensagem da agência IMG

Essa é a primeira morte na temporada 2022 do Everest.

O SPCC (Comitê de Controle de Poluição de Sagarmatha) fez recomendações as agências e porteadores nesta temporada:

• Permitido apenas uma pessoa por vez na travessia das escadas;
• Aliviar e limitar as cargas transportadas pelos porteadores para não sobrecarregar as escadas;
• Siga rigorosamente as medidas de segurança, como prender os cintos nas cordas de segurança enquanto estiver nas escadas.

Brasileiros

• Carlos Santalena e equipe já estão em Dingboche.

• Gabriel Tarso chegou hoje no Campo Base do Everest. É interessante ver como o Nimsdai está investindo em sua agência, a Elite Exped. A estrutura já é igual a da agência Climbing The Seven Summits, que oferece uma enorme tenda iglu que serve como um local de confraternização e descanso. (foto abaixo). Anos atrás quando a Climbing The Seven Summits surgiu no Campo Base do Everest com essa tenda, muitos não gostaram, dizendo que era um exagero. Nota-se que já está virando algo comum. Quem não gosta de conforto?

Diário do Gabriel & Ludmila

“Dias 1, 2 e 3.
Chegando em Lukla fomos tomar um café da manhã e esperar o restante do grupo que não conseguiu embarcar. Começamos a caminhada por volta das 10h da manhã e foi uma alegria só estar de volta. O primeiro trecho, até Ghat, foi praticamente descida! Lá paramos para almoçar e curtir o belo dia de sol! Logo retomamos o trekking e o tempo deu uma fechada, choveu um pouco mas nada que tirasse a nossa motivação! E logo chegamos a Monjo, local do nosso primeiro noite! O dia seguinte (11/04) era o meu aniversário! Apesar de eu estar longe da minha família, é incrível poder estar nas montanhas e o dia foi muito especial! Já começou com parabéns no café da manhã, antes de sairmos rumo à capital Sherpa: Namche Bazar! Chegamos rapidinho, pouco mais de 2h, e deu pra tomar um banho quente e ir para um restaurante ter um almoço especial: teve até bolo e presente! Durante a tarde demos uma passeada pelo vilarejo e à noite fomos todos para um bar comemorar, não poderia ter sido melhor! No dia seguinte, apesar da ressaca, subimos bem a caminhada de aclimatação e curtimos a vista do Everest! Até agora todos muito bem, felizes e animados! Climb on!”

“Dia 4:
saímos cedinho de Namche Bazar em direção à Tengboche. Eu já com tosse e nariz entupido, reação alérgica à naftalina que usam nos lodges por aqui. Depois de superar os degraus de Namche, descemos consideravelmente, costeamos a montanha com o Everest nos acompanhando lindamente e depois subimos os 800m do dia praticamente em uma tacada só. O tempo começou a fechar, mas a umidade foi boa para aliviar a poeira que não parava de levantar, piorando bastante minha alergia! Chegamos em Tengboche antes do meio dia para saborear um hambúrguer vegetariano delicioso e depois dar uma dormidinha. À tarde fomos até o monastério, aproveitamos a vista privilegiada do Ama Dablam e tivemos uma pequena cerimônia Purja, pedindo proteção na montanha. Que os Deuses nos iluminem e protejam! Namastê.”

“Dia 5:
agora começamos a passar frio, melhor se acostumar. Nos últimos dois dias, saímos de Namche Bazar com temperatura de 15°C durante o dia, passamos por Tengboche e nos despedimos das árvores para entrarmos em uma zona mais fria e muito seca.
Passamos o dia inteiro olhando para o Everest, ele nos olhava, nos olhávamos de volta, pedindo do fundo do coração permissão para pisar no topo em boas condições e felizes.
Na chegada em Dingboche, o Everest se esconde atrás do Nuptse como uma criança com vergonha e o outro gigante dos Himalayas, o Lhotse, nos apresenta o mais lindo por do sol da viagem. Climb on!” (foto abaixo)

Gabriel Tarso agachado do lado esquerdo, de boné azul. Foto: Elite Exped
Gabriel e Ludmila com o por do sol no Lhotse.
Gabriel e Ludmila durante a travessia de uma ponte suspensa.

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13.04.2022 - 06:57

Face Sul do Lhotse

  Elias Luiz  

O renomado alpinista sul-coreano Sung-Taek Hong, 55 anos, está pronto para fazer sua sétima tentativa de escalar a Face Sul do Lhotse (8.516m), a 4ª montanha mais alta do mundo. Considerada uma das escaladas mais difíceis do mundo.

A equipe pretende escalar uma rota, que segue a rota Eslovênia de 1981 na parte inferior, depois vai para a direita para se juntar à linha francesa de 1990 na seção do meio e, eventualmente, seguir o caminho de Jerzy Kukuczka até o cume.

Em outubro de 1990, dois alpinistas russos - Serguey Bershov e Vladimir Karataev - escalaram pela primeira vez. Até o momento, mais de 25 tentativas já foram feitas na rota Jerezy Kukutz para atravessar a parede vertical de 3.300 m com uma inclinação média de 75 graus. "Minha equipe tem técnicas avançadas de escalada e inúmeras experiências e pretende escalar a Lhotse South Face", reiterou o coreano Sung-Taek.

Brasileiros

• Gabriel Tarso está em Lobuche.

• Os outros brasileiros seguem hoje para Tengboche, um dos mais pitorescos vilarejos depois de Namche Bazaar.

“Finalmente avistamos o nosso objetivo, o Everest. Primeiros três dias de trilha nesse país não poderia ser diferente, com paisagens lindas, turistas felizes e nós amando cada passo. As vezes fico olhando para as montanhas e pensando para onde estou indo, em tudo o que passamos e todas as decisões tomadas que nos trouxeram até esse ponto. Estamos felizes e curtindo muito o caminho, não sei se vamos fazer cume, mas que vamos aproveitar cada passo da jornada, isso eu posso garantir.”

Gabriel Bassanesi

 

A rota que o alpinista sul-coreano irá escalar.
Ludmila e Gabriel Bassanesi com o Everest ao fundo.

12.04.2022 - 03:06

Morte no Dhaulagiri

  Elias Luiz  

O renomado alpinista grego Antonios Sykaris, 59 anos, morreu após chegar ao cume do Dhaulagiri (8.167m) a 7ª montanha mais alta do mundo. Antonios começou a se sentir mal na descida e apesar de ter recebido ajuda de Dawa Sherpa, acabou falecendo a 7.700m, próximo do Acampamento 3, às 4h da madrugada, após enorme esforço físico e mental e a falta do uso de oxigênio suplementar.

Antonios já havia escalado o Everest, Lhotse, Kangchenjunga, Manaslu e também o Annapurna, que o Extremos deu a notícia de seu cume durante a Cobertura Online de 2021.

“Nada pode trocar esses momentos que vivi nas montanhas, nenhum sucesso comercial e nenhuma recompensa material pode superar o alimento espiritual que desfrutei nas montanhas nesses trinta e um anos.”

Reflexão de Antonios Sykaris aos seus 31 anos de montanhismo

Nossos sentimentos aos amigos e familiares.

Annapurna

O brasileiro Moeses Fiamoncini já realizou os seus ciclos de aclimatação na montanha e agora está no campo base descansando e aguardando a janela de ataque ao cume.



Antonios Sykaris e Dawa Sherpa durante escalada do Dhaulagiri.
 

11.04.2022 - 11:48

Campo 2

  Elias Luiz  

A equipe dos Icefall Doctors acabaram de definir e instalar as escadas sobre as gretas até o Campo 2. Todo o caminho do Campo Base até o Campo 2 já está liberado para os ciclos de aclimatação dos alpinistas. Assim se encerra esse trabalho dos Icefall Doctors, mas eles continuarão na região do Campo Base para fazer a manutenção da rota, quando for necessário.

Apesar de boa parte do Campo Base já estar com as barracas das agências montadas, os primeiros alpinistas só devem chegar a partir de amanhã. Os brasileiros ainda vão demorar entre 3 a 7 dias para chegarem ao Campo Base.

Aniversário

Hojé é aniversário da Ludmila Lucas, completando 35 anos em plena trilha para o Everest. Felicidades!

Brasileiros

• Gabriel tarso fez hoje uma caminhada de aclimatação, subiu até o cume do Nangkartshang (5.083m) e retornou para dormir em Dingboche (4.530m). Mantendo assim o processo de sobe alto e dorme baixo, para melhorar a aclimatação.

• Os outros brasileiros dormiram em Monjo e hoje estão a caminho de Namche Bazaar.

Ludmila Lucas comemorando o seu aniversário de 35 anos em Namche Bazaar.
Gabriel Tarso no cume do Nangkartshang (5.083m) e com o Ama Dablam ao fundo.
 

10.04.2022 - 09:06

Todos na trilha

  Elias Luiz  

Gabriel Bassanesi, Ludmila, Canellas e Joel finalmente embarcaram ontem de Katmandu para Lukla, junto com Santalena e Leonardo Pena.

Gabriel Tarso já está em Dingboche.

Permits

Esse é o total de licenças liberadas até o momento para a escalada do Everest, mas esse número ainda deve aumentar. Lembrando que os sherpas não precisam de permits e quando forem atacar o cume, cada estrangeiro estará acompanhado de pelo menos um sherpa. Então esse número total, no mínimo dobrará do Campo 2 em diante, durante o Ciclo de Cume.

PERMITS
FACE SUL FACE NORTE
HOMENS MULHERES HOMENS MULHERES
158 46 0 0
204 0
204


   
Dentro do avião rumo a Lukla. Foto: Murilo Vargas Gabriel Bassanesi e Ludmila no aeroporto de Lukla.
 

08.04.2022 - 09:51

Imagine

  Elias Luiz  

Gabriel Tarso fez uma caminhada de aclimatação subindo de Namche Bazaar até o famoso hotel Everest View, onde tocou no piano a música Imagine, de John Lennon, e o grupo todo se animou e acompanhou cantando.

Um nevoeiro impediu de ter a linda vista do Everest, Lhotse e Ama Dablam, então desceram em direção a Namche Bazaar e pararam no Comitê de Controle de Poluição de Sagarmatha (SPCC), para ver o projeto do Tommy Gustafsson, "Carry me Back" (Carregue-me de volta) e também o Sagarmatha Next.

O projeto Carry me Back, convida os turistas que passam pelo vilarejo de Namche Bazaar, no retorno da caminhada do Campo Base, para levar até Lukla – caminhada de um dia – pequenas sacolas de lixo que pesam por volta de 500 gramas, contendo latas de alumínio e garrafas plásticas trituradas.

A equipe brasileira se destacou porque o pedido é que desçam cada um com apenas uma sacola do projeto. Mas o grupo de cinco brasileiros desceram com 37 sacolas de lixo.



Gabriel Tarso com a vista de parte de Namche Bazaar abaixo.
 

07.04.2022 - 06:48

Na trilha

  Elias Luiz  

O filmmaker brasileiro Gabriel Tarso, que faz parte da equipe Elite Exped, já desembarcou em Lukla. Depois de dormir uma noite em Phakding, Gabriel acada de chegar em Namche Bazaar, a capital Sherpa do Vale Khumbu.

A equipe deve chegar ao Acampamento Base do Everest dentro de oito a dez dias, mas para isso irão percorrer o famoso Trekking ao Campo Base do Everest, passando por Namche Bazaar, Tengboche, Dingboche e outros famosos vilarejos da trilha e vocês poderão acompanhar tudo aqui no Extremos. Essa será a primeira fase da expedição, até eles chegarem no Acampamento Base e depois começa realmente os Ciclos de Aclimatação e a escalada do Everest.

Telegram

Frases do dia

“Chegamos ontem e parecia que nunca tínhamos saído de Katmandu.”

Gabriel Bassanesi, direto de Katmandu

“Começou real... e a ficha está caindo.”

Gabriel Tarso no momento que estava atravessando a Hillary Bridge

Permits

Até o momento foram emitidas apenas 135 licenças (permits) para a escalada do Everest, mas espera-se que esse número passa dos 200. O que ainda será muito abaixo do recorde do ano passado, onde foram emitidas 408 licenças.

Se isso se concretizar, dependendo da quantidade de janelas e dias de cumes, poderemos ter uma temporada bem tranquila e com poucas filas no dia de ataque ao cume.

Gabriel Tarso dentro do avião momentos antes de decolar rumo a Lukla. Foto: Badr Al-Shibani
 

05.04.2022 - 10:53

Brasileiros chegando

  Elias Luiz  

Os Icefall Doctor's já instalaram as cordas até o Campo 1. Eles utilizaram 12 lances de escadas relativamente pequenos para abrir a rota pela Cascata de Gelo. Isso varia ano a ano dependendo das condições encontradas na Cascata de Gelo que se movimenta constantemente. Os trabalhos irão continuar para manter a rota segura até o Campo 2.

Isso significa que os alpinistas já estão liberados para realizarem o 1º Ciclo de Aclimatação, onde normalmente sobem até o Campo 1. Mas a verdade é que as equipes que estão mais adiantadas, ainda estão no meio da trilha para o Campo Base.

Brasileiros chegando

Gabriel Tarso, Ludmila e Gabriel Bassanesi ja chegaram em Katmandu. Os outros brasileiros devem chegar nos próximos dias e até o final de semana embarcam para Lukla, para começar a caminhada rumo ao Campo Base do Everest.

   
Ludmila e Gabriel no aeroporto de Katmandu. Gabriel Tarso em Katmandu. Foto: Kalsang Sherpa
 

01.04.2022 - 15:10

Em busca de recorde

  Elias Luiz  

A nepalesa, Lhakpa Sherpa, de 44 anos anos, detém atualmente o recorde com nove cumes no Everest e agora se prepara para o seu 10º cume.

Lhakpa nasceu no vilarejo de Balakharka, na região do Makalu, no Nepal, mas hoje vive em Connecticut, nos Estados Unidos. Ela disse que no dia 8 de abril desembarcará em Kathmandu para a sua nova expedição. Uma equipe de filmagem estará acompanhando-a para a produção de um documentário. O intuito dela é inspirar as mulheres.

O seu primeiro cume no Everest foi em 2000, onde se tornou a primeira nepalesa a fazer a escalada por completo, pois Pasang Lhamu Sherpa chegou ao topo em 1993, mas morreu na descida.

Lhakpa teria escalado o Everest oito meses após o nascimento de sua primeira filha e também enquanto estava grávida de dois meses de seu segundo filho.

A nepalesa Lhakpa Sherpa com alguns dos seus certificados.
 

29.03.2022 - 09:30

Dados do Everest

  Elias Luiz  

A maioria dos brasileiros devem embarcar apenas na semana que vem para o Nepal. Vamos aproveitar para atualizar um pouco os números do Everest e assim entendermos um pouco mais do que acontece a cada temporada.

Total de Cumes

O primeiro gráfico que irei abordar é o de Total de Cumes x Mortes no Everest. O que acho impressionante é que a média de 5 mortes dos anos 90, quando pouco mais de 100 pessoas chegavam ao cume, se mantem até hoje, quando a média é 500 cumes por temporada. É possível notar como toda a estrutura montanda melhorou e como as previsões climáticas mais precisas ajudaram a diminuir o número de mortes em relação a quantidade de cumes. Lógico que isso não evita de termos alguns anos trágicos como é possível notar.

Face Sul x Face Norte

Cumes: Face Sul x Face Norte

O segundo gráfico que irei abordar será a relação de Cumes entre Face Sul e Face Norte. Em 2021 podemos ver que apenas a Face Sul (Nepal) abriu para a escalada. A China fechou a Face Norte devido a pandemia.

Cumes Face Sul x Cumes Face Norte

Janelas de Cumes X Mortes em 2021

Vamos olhar um pouco a temporada de 2021 para entendermos as janelas de cumes. Normalmente é divulgado que existem duas janelas de cumes em maio. A primeira por volta do dia 10 e a segunda por volta do dia 20.

No dia 7 de maio apenas os Sherpas que instalam as cordas chegaram ao cume, aproveitando uma pequena janela. Em outros anos essa janela de cume dos Sherpas se extende, e os alpinistas extrangeiros começa a chegar ao cume no dia seguinte. Aqui vemos que isso não aconteceu e a próxima janela só se abriu no dia 11.

No dia 23 a janela voltou a abrir, mas mesmo assim devido a quantidade de alpinistas que restavam para escalar o Everest, nem todos fizeram a tentantiva.

Na maioria dos anos anteriores, a temporada é encerrada após essa janela que normalmente termina por volta do dia 25 de maio. Mas como ainda tinha muitos alpinistas querendo chegar ao cume e a chegada das monções estava prevista que iria atrasar um pouco, os Sherpas esperaram mais uma janela de cume que aconteceu no dia 31 de maio e finalizando no dia 1º de junho.

Tivemos 8 dias de cumes para um total de 472 pessoas que chegaram ao topo do mundo. Vale ressaltar que pelo menos 30% dos alpinistas desistiram do cume em algum momento do processo de aclimatação ou da escalada final.

Os dias 11 de maio e 23 de maio, eram os dias com a melhor previsão climática e pelo que notamos, poucos se arriscam a sair da melhor data. Mas por outro lado, quem fez a escalada no dia 24 de maio, teve a montanha muito mais livre e sem filas do que quem escalou no dia 23.

As duas mortes do dia 13 (um americano e um suiço) aconteceram depois da tentaiva de cume do dia 12. Nos dias 18 e 23 dois sherpas morreram depois de cairem em uma crevasse.

Janela de Cumes em 2021 x Mortes
 

27.03.2022 - 15:45

Trabalho pesado

  Elias Luiz  

Uma equipe composta por oito Icefall Doctor's – Doutores da Cascata de Gelo – já estão trabalhando na abertura da via pela temida Cascata de Gelo até o Campo 2. Eles fazem parte do SPCC (Sagarmatha Pollution Control Committee). Cada montanhista estrangeiro que for escalar o Everest, tem que pagar uma taxa ao SPCC referente a abertura da via.

A agência Seven Summit Treks será responsável por montar uma equipe de sherpas que abrirão a rota do Campo 2 até o Cume. O líder desta equipe será o Kami Rita Sherpa, que pretende quebrar seu próprio recorde de cumes no Everest (25 vezes).

Chhang Dawa Sherpa, diretor da Seven Summit Treks com as cordas que irão equipar do Campo 2 até o Cume do Everest.

Annapurna

O brasileiro Moeses Fiamoncini irá escalar o Annapurna (8.091m), a décima montanha mais alta do mundo. O Extremos acompanhará a sua escalada e publicaremos aqui sua progressão.

26.03.2022 - 07:00

Abertura da temporada 2022 do Everest

  Elias Luiz  

Bem-vindos a minha 17ª Cobertura Online do Everest. É um grande prazer estar aqui novamente e junto com milhares de internautas apaixonados por aventura e principalmente pelo Everest. Vamos juntos fazer mais uma grande cobertura. Compartilhem, deixem suas mensagens no mural desta página ou no Instagram e boa sorte aos brasileiros que irão escalar o Everest e o Makalu.

Áudios Telegram

O Podcast 361 é o primeiro desta temporada e você já pode ouvir em sua área, logo acima dos livros. Mas este ano irei incluir mais uma novidade, áudios para complementar a maioria dos posts, onde falarei mais sobre a temporada. Irei utilizar os áudios do meu canal do Telegram para incorporar aqui na página da Cobertura do Everest. Caso queira, siga o meu canal no Telegram, que fora da temporada do Everest uso para falar das novidades, bastidores do Extremos e sobre a minha produção de livros de aventura.

Brasileiros

• Carlos Canellas, 48 anos, escalou o Everest em 2011. Em 2013 ele fez a sua primeira tentativa de chegar ao topo do mundo sem o uso de oxigênio suplementar, mas desistiu por volta dos 8.500m de altitude, quando começou a sentir um desconforto em sua pupila. Agora ele está de volta para mais uma tentativa sem o uso de oxigênio suplementar. Toda nossa torcida para que ele conclua esse grande projeto.

• O casal Gabriel Bassanesi, 40 anos, e Ludmila Lucas, 34 anos, já são conhecidos do público do Extremos pela sseria Altos e Baixos.

• Joel Kriger, 68 anos, esta de volta ao Everest depois das tentativas em 2013, 2017 e 2018.

• Gabriel Tarso, 34 anos, depois de fazer cume no Everest em 2021, está de volta pela equipe do Nimsdai – Elite Exped – e vai documentar a escalada do saudita Badr Al-Shibani.

• Carlos Santalena, 35 anos, vai escalar o Makalu (8.485m) junto com Leonardo Pena, 47 anos.

 

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