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Remando na latitude 33
 
texto e fotos: Pedro Botafogo
21 de fevereiro de 2017 - 12:25
 

Pedro Botafogo
 

Praia da Pedreira. Eu nunca havia estado ali, mas era como se conhecesse cada pedaço. Na verdade, até conhecia, pois já tinha visto fotos, vídeos e imagens áreas durante minhas pesquisas quanto ao local de saída. Essa familiaridade e a beleza do lugar me trouxeram uma certa paz e tranquilidade, uma serenidade. Não que a ansiedade pela remada, que se iniciaria no dia seguinte, tivesse ido embora, mas uma certa certeza de que tudo daria certo veio com intensidade.

Dia 7 de Janeiro, um sábado. Acordo cedo, ainda no escuro. Espero minha carona para a praia, onde deixei meu caiaque já organizado pra saída. Eu estava no alojamento do Parque de Estadual de Itapuã, onde fui gentilmente acolhido pela sua administradora Deyse. Por uma feliz coincidência, dia 7 seria a reabertura do parque após 10 meses fechado. Logo, eu fui o primeiro visitante a entrar e seria o primeiro a sair, mas não pelo mesmo caminho.

Como eu havia organizado toda a carga na véspera, sabia que seria apenas comer, me arrumar e partir para remada. 625km me separavam do meu destino, a cidade de Chuy, no Uruguai. Lembro da lagoa estar calma, “mar de azeite” como se diz na gíria. Pouco vento, porém, na direção certa, ou seja, na mesma direção que eu iria seguir.

Entro no caiaque, coloco a saia e me despeço das poucas pessoas que testemunharam minha saída: a Deyse, o Roger (condutor de visitantes) e o guarda-parque, que infelizmente não lembro o nome. Dou as primeiras remadas na velha conhecida lagoa dos Patos. Feliz, ansioso, confiante e certo do que estava fazendo. Pá na água e caiaque para a frente.

Meu planejamento inicial era remar 35km por dia e chegar ao meu objetivo em 18 dias. Porém, no primeiro dia, seja pela sopa de sentimento ou por ter tido corrente e vento me ajudando, remei 34km antes da parada para o almoço. Confesso que fiquei meio confuso, pois não achava que seria possível. Chequei novamente e pensei “Preciso segurar a onda, ou corro o risco de exagerar e ter alguma lesão. ” Sendo assim, remei apenas mais uns 8km depois do almoço.

Cumpri a meta, ganhei o dia. Acampei em uma área bem desprotegida, mas como o dia estava “clássico”, sabia que não iria chover. Armei a barraca atrás de um arbusto para proteger do vento Forte, organizei as coisas pro dia seguinte, alonguei, escrevi, comi, lavei tudo... e... esperei... esperei... esperei. Nesse dia me dei conta que, por estar mais ao sul, os dias eram mais longos e que eu deveria refazer meu plano. Eram 20h30 e o sol ainda estava forte. O sol se pôs às 21h. Com isso eu vi que tinha catorze horas de luz para remar.

Refiz os planos. Decidi que remaria duas horas e descansaria quinze minutos. Faria isso quatro vezes ao dia. Conforme o plano anterior, comeria algo de hora em hora, a partir da segunda hora do café da manhã. Minhas opções de larica eram: bananada, amendoim, granola e paçoca de castanha de caju (essa era sempre a última a ser comida, pois era a cereja do bolo!). Ao longo dos dias, decidi mudar e remar quatro horas seguidas e descansar apenas quando parasse para almoçar. Deu certo e passei a seguir a mesma ideia no período da tarde, quando remava de três à quatro horas.

   
Largada rumo ao Chuy. Recompensa pela remada do dia.
   

O almoço era mais leve que a janta, pois ainda precisava remar depois e não queria ficar pesado. Assim que parava, por volta das 11h30, eu bebia uma mistura de proteína e carboidrato em pó. A sustância vinha de um macarrão instantâneo. Tudo isso acompanhando duas sonecas: uma antes e uma depois de comer. Como diria meu pai, o “sono dos justos”.

Durante a remada muitas coisas passavam pela minha cabeça. Desde revisão de planos até músicas bregas, que foram cantadas (muito mal) ou inventadas. Tempo é o que não me faltava pra compor, repensar e... remar. Apesar de muitos pensamentos, em alguns momentos simplesmente não pensei em nada. Era como se tivesse dado um pulo no tempo, como se o corpo estivesse no automático e a mente aproveitasse para descansar. Quando “voltava”, já tinha remado alguns quilômetros.

Mas, nem sempre era possível pensar em algo que não fosse remar. Quase sempre fui acompanhado por nuvens pesadas de chuva, ventos contra e ondas. Não é à toa que a Lagoa dos Patos também é chamada “Mar de dentro”. Muitas vezes remei observando a chuva cair no horizonte e tentando entender qual direção ela iria tomar. Algumas passaram antes da minha chegada, outras eu acelerei e passaram depois de mim. Claro que outras passaram junto comigo, mas raramente foram fortes ou duradouras.

   
Uma das paradas para almoço. Chuva no horizonte.
   

Meus locais de dormida, escolhidos de acordo com critérios simples, como proteção (de vento e chuva), exposição à raios (evitava áreas muito abertas), beleza, quantidade de mosca/mosquito e proximidade com a água (nem muito longe, pois perderia tempo com deslocamentos e nem muito perto, pois poderia haver uma subida das águas e necessidade de mover acampamento no meio da noite). Porém, em um dos dias mais pesados, por estar cansado, acabei ignorando as regras e acampando em uma área exposta. E essa foi uma decisão muito errada.

Logo que cheguei, percebi que ali estavam boa parte dos mosquitos do sul do Brasil. Achei que com uma boa fogueira, tudo seria resolvido. Pela primeira e única vez, não achei lenha. Só madeira podre e húmida. Ao longe percebi uma tempestade, com nuvens escuras e raios. Mas, pela direção do vento, achei que ela não passaria por mim. Assim que deitei na barraca, fugindo dos mosquitos, comecei a suar. Mas não era um calor normal, era muito calor e muita humidade. Sinal de chuva forte...ou seja, a tempestade passaria por mim. Isolante ensopado de suor e nada de conseguir dormir. Tomei dois relaxantes musculares e consegui dormir lá pelas 23h. À meia-noite fui acordado por um clarão, ventos fortes e trovoadas. E lá vamos nós...

Campo aberto não combina com raios. Ainda mais dentro de uma barraca com armação de metal. Sendo assim, decidi pegar a capa de chuva e me sentar (abraçando as pernas) do lado de fora, perto de um arbusto. Achei que assim as chances de ser atingido seriam menores. A chuva chegou, o vento ficou mais forte e os raios com menos intervalo e mais pertos. A cada raio, era possível ver tudo como se fosse dia. Fiquei colado no arbusto por duas horas e meia. Cheguei até a cochilar. Mas meu maior receio, depois dos raios, era de que a barraca fosse arrancada e arrastada pelo vento. Assim tentava me manter alerta e de olho na barraca. Mas, como sempre cravo ela no chão o melhor que consigo, ela resistiu bravamente, soltando apenas uma parte. Depois da chuva, voltei para a barraca, agora inundada. Molhado e com o vento batendo, dormi tranquilo.

E assim as horas de remada se tornaram dias, os dias se tornaram semana e no sétimo dia eu finalizei a Lagoa dos Patos! Adiantei dois dias de remada e dobrei meu ânimo. O último dia na lagoa foi um resumo de tudo que passei nela. Comecei o dia com a água lisa, de azeite, assim como no primeiro dia. Remei a manhã toda assim. Depois almocei num descampado, sem uma sombra. À tarde o vento mudou, a lagoa agitou e tome onda. Remada dura até passar por Pelotas e entrar no Canal de São Gonçalo. Acho que esse era um recado da Lagoa, dizendo que não deve ser subestimada. Agradeci a oportunidade de remá-la, de não ter tido nenhum problema e adentrei no canal com um grande sorriso e sensação de estar indo melhor do que imaginava.

   
Camping “do bom”. Pronto pra noite.
   

O canal, antes da eclusa, passa pela parte portuária de Pelotas. Na margem direita há muitas embarcações e prédios antigos, fábricas abandonadas e um galpão gigantesco, que me chamou a atenção. De um modo geral, achei muito interessante e voltaria fácil para conhecer melhor. Já após a eclusa, a remada monótona. De um lado uma mata fechada, não muito diversa e com poucas aves. Do outro pasto e gado, que sempre curiosos, acompanham a remada com os olhos.

Foram 2 dias no canal, sendo a maior parte do tempo remando contra a correnteza e vento. De quebra ainda choveu quase que um dia inteiro. Mas, as dificuldades só fizeram minha entrada na Lagoa Mirim ser mais comemorada e emocionante. Me despedi da margem oeste, a qual segui desde que saí de Viamão, e dei “Olá “para a margem leste, que seria minha companheira até o Uruguai.

O início da Lagoa Mirim parece cenário de filmes sobre o apocalipse. Margem castigada pelo vento, uma mistura de mata alagada com grandes árvores secas, arrancadas pela raiz e tombadas na praia. Já havia remado umas seis horas e sabia que para chegar na primeira praia eu precisaria remar mais uns 15 km, ou seja, algo como daus horas e meia.

Cansado, cheguei a praia e, já de forma automática, segui a rotina. Desembarcar, prender o caiaque, armar a barraca, pegar água e botar cloro, enviar sinal de “OK” via satélite, beber a mistura de proteína/carboidrato, organizar a barracar (isolante, saco dormir, etc), buscar lenha, organizar o caiaque para o dia seguinte, alongar, banho, acender a fogueira, fazer a comida e escrever.

   
Primeiro camping na Lagoa Mirim. Nuvens amigas.
   

Tudo isso foi acompanhado por um som distante, de música eletrônica. Achei que vinha da outra margem, que era longe, mas ainda visível no horizonte. Porém, ao escurecer, percebo luzes na praia e a música ficando mais alta. Eu, que achava estar em um lugar isolado, percebi que estava acampando apenas uns 4km de uma festa de música eletrônica! Ô sorte! O som só parou às 7h da matina, quando uma nuvem carregada passou pelo lugar e largou água na galera. Quando passei remando, vi poucas pessoas.

Achando que esse seria um dos fatos mais estranhos da viagem, continuei remando por uma área linda, bem plana, com muitas árvores e cheia de aves (gansos, biguás, etc). Uns 10 km depois vejo três trailers, formando um círculo na areia e uma galera fazendo churrasco. Parecia algo dos filmes sobre o Velho Oeste dos EUA, algo meio surreal. Enquanto tentava entender, comecei a reparar algumas barracas e tendas.

Logo vierem carros, motos, motorhomes, vans, ônibus e até caminhões. Tudo isso na beira da lagoa. Era quase uma cidade. O som da música chegava até mim e ia mudando conforme eu me deslocava. De pagode ao funk, passando por mais eletrônica e música regional. Ainda bem que sou eclético. Porém, algo não mudava. E isso me torturou nos, aproximadamente, 2 km de extensão dessa “cidade”. O cheiro de churrasco chegava como um perfume. Algumas vezes pensei em encostar para pedir informação, nem que fosse perguntar as horas. Tinha certeza que alguém iria me oferecer uma costela e uma cerveja gelada!

Mas, mantive os planos se segui remando. A céu escureceu, ondas e vento começaram a me empurrar para longe da costa. Apertei a remada, que já durava quatro horas sem intervalo. Pensei que poderia parar um pouco após essa muvuca e comer com calma. Grande engano. Grande erro. Após a muvuca (em frente a localidade de Taim), o litoral faz uma curva e passa a ser ocupado por uma linha de transmissão. Isso mesmo, grandes torres cravadas na areia. Olhei no horizonte e vi que a linha seguia a margem por muitos quilômetros. Aí surge o problema. Com a ameaça de chuva (e talvez raios), como encostar e onde dormir? A primeira coisa que me vem à cabeça é o clássico f#$%u! Vejo as nuvens de chuva se aproximando. Fome já batendo forte. Decido focar na remada e aumentar a velocidade.

   
Malditas torres. Alegria pelo fim das torres.
   

Para me concentrar, decido não olhar mais para as nuvens e começo a contar as remadas que dava entre cada torre. 300 à 320. Na primeira etapa, antes de outra curva no litoral, passo por 12 torres e nada muda. Conto mais 18 antes de um lugar onde parecem haver algumas árvores e onde as torres parecem estar mais longe da praia. Mas, quem disse que só no deserto se vê miragens? Nada feito, tudo na mesma. Remo mais uns 40 minutos e consigo avistar um lugar razoável. Já estava remando fazia seis horas e trinta minutos. Neste dia o razoável já estava muito bom! Encostei, amarrei o caiaque e armei a barraca bem ligeiro, pois se a chuva chegasse, era só me entocar e esperar. Quando acabei, começou a bater uma brisa, que virou vento, que levou a chuva para longe. O céu abriu e o sol saiu. Pensei em voltar pra água, mas decido que já remei muito e acabo acampando por ali mesmo. Já dizia meu ex-chefe “O ótimo é inimigo do bom”.

Deste ponto em diante, as torres seguiam uma direção diferente do litoral e assim tudo voltou ao normal. De uma forma geral a lagoa Mirim foi mais tranquila de remar, com ondas menores e ventos mais brandos. Porém na parte final foi muito ruim para acampar e para pegar água. A presença de gado nas margens e de canais de escoamento de água (e agrotóxico) das plantações de arroz tornaram-se comuns. Algumas praias são completamente tomadas de bosta de vaca e claro, não há árvores. Só pasto. Impressionante. Por sorte não havia mais previsão de chuva para os últimos dias de remada e fiquei mais tranquilo em acampar em áreas desabrigadas.

Outro fato que me impressionou foi de que como todo os cantos possuem donos. Até mesmo nas penínsulas, em geral ainda eram bem preservadas e bem bonitas, havia cercas, num sinal claro de que ali a terra já tinha sido esquartejada. Para se ter ideia, muitas vezes as cercas adentravam por dezenas de metros dentro da lagoa.

Impressiona também o lixo. Sim, lixo. Principalmente na parte norte da Lagoa dos Patos, mais próxima a grande Porto Alegre. Praias desertas, porém, lotadas de lixo. Após essas percepções, dei ainda mais valor às unidades de conservação, que além de protegerem recursos naturais contra as pressões da humanidade, são áreas cujo dono é você, eu... todos! São santuários para as diversas espécies, principalmente a nossa, onde ainda podemos entrar e sair sem a sensação de se estar invadindo espaço privado.

   
Quer mais o que? Lixo.
   

Ao final da lagoa Mirim, eu deveria encontrar o Arroio São Miguel, algo como um pequeno rio, que me levaria até o Chuy. No 13° dia cheguei quase ao final da lagoa e já estava bem próximo da margem Uruguaia. Era 16h e já tinha remado umas sete horas. Encostei onde achei que seria bom para acampar. Como estava bem e o dia estava ensolarado, resolvi remar até a entrada do arroio, apenas para confirmar o ponto e ver a “cara do bicho”.

A entrada do arroio é interessante, pois não é formada pelo encontro das margens. Há dois cordões de mata que formam um corredor, que adentra na lagoa. Como a água corria em direção ao meu destino, decidi entrar no arroio e remar um pouco. Parecia que todas as aves que vi pelo caminho vieram para cá se despedir ou escoltar a saída do intruso. De Garças à Martin Pescador, passando pelos Biguás e Jaçanãs. Uma diversidade e quantidade incrível de fauna e uma paisagem que muito lembrava o bom e velho Pantanal.

Fui remando e me empolgando, sempre curioso em saber o que viria na próxima curva. Passei por mais algumas fazendas de gado e campos com muitos geradores eólicos de energia. Apesar da degradação, a paisagem era interessante. Ah, não mencionei, mas o arroio é a própria fronteira, ou seja, na margem direita, o Uruguai e na margem esquerda, o Brasil. Entrava e saia destes países e seguia tangenciando as diversas curvas do arroio.

Decidi que remaria até às 18h, mas no fundo acreditava que seria possível chegar ao Uruguai. E estava certo! Por volta das 17h50 começo a escutar, ao longe, sons de carro. Me animei, pois meu ponto de chegada era do lado de uma estrada. Mais algumas curvas e vejo os carros! A emoção aumenta e já começo a comemorar. Logo vejo a ponte, onde ao lado há o marco da divisa dos dois países. Reduzo a remada, respiro fundo e deixo a correnteza me levar um pouco. Coloco as mãos na água, numa forma de sentir o ambiente e também de me despedir daquelas águas. Passo por um acampamento de pescadores Uruguaios, que me cumprimentam como certo respeito, talvez por entenderem o que passei para chegar até ali. Passo pelo marco de fronteira e chego, oficialmente, ao Uruguai.

   
Por do sol. Por do sol.
   

Desembarco no ponto que, assim como o ponto de partida, me parece familiar. Sei onde estou, pois já estive aqui de outras formas. Piso no chão que já conheço, sento no gramado que já vi antes. Agradeço pelo momento e pela realização. Estou no Uruguai, missão cumprida. No GPS o ponto indica a Latitude 33, ou seja, o Extremo 33 que tanto me preparei para atingir.

Por alguns momentos sinto uma mistura de alegria e vazio, talvez como quem perde um propósito de vida. Porém percebo, é preciso comemorar o feito, assimilar os aprendizados e compartilhar a experiência. Nesse momento, tudo fez sentido e o sorriso veio.

Acredito que o mundo, assim como a mente humana, é vasto, complexo e lindo. Logo, exploraálo é explorar a própria mente. Não importa se sua jornada é curta, longa, fácil ou complicada. O que importa é sempre se mover rumo ao desconhecido, seja um lugar ou você mesmo. Talvez o destino proposto nunca seja o real objetivo de uma jornada pois, no fundo, a jornada é para dentro de nós mesmo e as vivências apenas uma forma de nos conectarmos e de nos conhecermos.

Essa busca pelo autoconhecimento, seja como for, é importante, pois, como li uma vez: “O autoconhecimento nos dá força e confiança para sermos nós mesmos” e somente sendo nós mesmos teremos estrutura para apontar a vida na direção do que queremos.

Esse redirecionamento, para mim, significa sair da zona de conforto, onde sinto que o tempo passa lentamente e a vida tende a ser maçante. Acredito que raramente haverá momento ideal para realizarmos nossos sonhos, pois tendemos a criar poréns, como tempo, grana, trabalho, companhia, etc. Por isso é preciso descontruir essa idealização que, inconscientemente, geramos. É preciso enfrentar os medos e “botar a cara”. Fazendo isso, a vida é bem possível que a vida fará mais sentido...e o sorriso virá.

“O momento mais feliz na vida humana, penso eu, é uma partida para terras desconhecidas."

Sir Richard Burton

Agradecimentos

Sozinho é tudo mais complicado. Nesse processo tive ajudas fundamentais e gostaria de agradecer algumas pessoas em especial: Dayse Rocha, Juju, João Pedro Demore, Yuri Parkinson, Joana Allis e Lia Selig.

Pedro Botafogo

 
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