Extremos
 
COLUNISTA BETO PANDIANI
 
Conceito das viagens
 
texto: Beto Pandiani
14 de setembro de 2015 - 23:55
 
Travessia do Drake 2003. Foto: Júlio Fiadi
 
  Beto Pandiani  

Nosso DNA é a otimização de recursos. Nem sempre dispomos de todos os recursos necessários para realizar uma viagem, por isso temos que ser assertivos em nossas escolhas.

Por obrigação, somos bons administradores de risco. A avaliação de ambientes inóspitos tornou-se uma necessidade para sobreviver. Aprendemos a tomar decisões sob pressão, por isso somos forçados a ter um índice enorme de acertos. Nossa busca pela excelência é eterna. Todo barco que parte tem que chegar.

O que nos joga fora do lugar comum, é que nosso barco não tem cabine. Não existe viagem segura se não sabemos o nosso destino.

A zona de conforto nós deixamos para aqueles que não querem se superar. Afinal, tudo aquilo com que temos dificuldade de lidar é exatamente o que precisamos aprender.

Inovação também tem sido uma constante nos nossos projetos, pois a busca por segurança nos obrigou a procurar soluções de comunicação, trajes e alimentos tecnológicos, e muita criatividade para suprir nossas limitações.

Quem dá o nosso feedback é o mar, e se não estivermos preparados para lidar com o imponderável, fracassamos. Foi assim que aprendemos a planejar e executar.

Sem viver o caos, jamais saberíamos como avaliar nossas escolhas. Sem este aprendizado, nunca saberíamos como tomar uma decisão, e tão pouco aprenderíamos sobre o discernimento. Sem o discernimento, nós jamais chegaríamos onde precisávamos chegar.

Nossa motivação é o nosso ideal, e o compromisso que temos com o sucesso da nossa empreitada é o norte da nossa bússola.

Beto Pandiani
www.betopandiani.com.br

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