Montanhismo
Por: Elias Luiz  | 22.06.2025  •  08:00

O Monte Everest, com seus 8.848 metros, sempre foi mais do que uma montanha — é um símbolo de conquista, risco e ambição humana. Desde a primeira ascensão confirmada em 1953 por Edmund Hillary e Tenzing Norgay, o Everest passou de um desafio reservado a montanhistas de elite para uma indústria comercial que atrai milhares de aventureiros anualmente. Agora, uma nova transformação está em curso: as Flash Expeditions, expedições ultrarrápidas de duas a três semanas, estão revolucionando a escalada, tornando-a mais acessível para quem tem tempo limitado, mas recursos financeiros abundantes. Com base no livro Everest, Inc. de Will Cockrell e informações recentes, como o projeto Mission Everest suportado pela Furtenbach Adventures, este artigo explora a evolução das expedições guiadas no Everest, detalha o funcionamento das Flash Expeditions e analisa seu impacto no Nepal e no futuro do montanhismo.

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1921-1952: As Primeiras Tentativas e a Obsessão Britânica

As primeiras expedições ao Everest começaram em 1921, quando uma equipe britânica, liderada por Charles Howard-Bury, alcançou o Glaciar Rongbuk, no lado norte da montanha (Tibet), para explorar rotas escaláveis. Na época, o Nepal mantinha suas fronteiras fechadas a estrangeiros, forçando os britânicos a abordar o Everest pelo Tibet. A montanha, então chamada de Pico XV, havia sido identificada em 1852 pelo matemático indiano Radhanath Sikdar como a mais alta do mundo, com 8.840 metros — uma medição surpreendentemente próxima do valor atual. Renomeada em homenagem ao agrimensor britânico George Everest, a montanha tornou-se uma obsessão imperial, com os britânicos determinados a conquistar seu cume antes de outras nações.

Entre 1921 e 1938, sete grandes expedições britânicas tentaram escalar o Everest, todas pelo lado norte. A figura central foi George Mallory, cuja paixão pela montanha definiu essa era. Em 1924, Mallory e seu parceiro Andrew “Sandy” Irvine desapareceram na crista nordeste, a cerca de 8.500 metros, deixando um dos maiores mistérios do montanhismo: teriam eles alcançado o cume? A descoberta do corpo de Mallory em 1999 não resolveu a questão. Essas expedições enfrentaram desafios colossais: equipamentos rudimentares (roupas de lã, botas de couro), falta de oxigênio suplementar e condições climáticas extremas. A taxa de mortalidade era alta, com 12 mortes entre alpinistas e sherpas até 1938.

Os sherpas, um grupo étnico do Vale do Khumbu, começaram a desempenhar um papel crucial como carregadores. Recrutados em Darjeeling (Índia), onde muitos haviam migrado em busca de trabalho, sherpas como Ang Tharkay e o jovem Tenzing Norgay demonstraram notável resistência e habilidade na neve. As tensões políticas e a instabilidade regional, incluindo restrições de acesso ao Tibet durante a década de 1930 e a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), limitaram as tentativas de escalada pelo lado norte do Everest. Em 1950, a invasão chinesa do Tibet resultou no fechamento do acesso ao lado norte, enquanto o Nepal abriu suas fronteiras, permitindo escaladas pelo lado sul — a futura Rota do Colo Sul.

1953-1985: A Era dos Pioneiros

Em 29 de maio de 1953, Edmund Hillary, um apicultor neozelandês, e Tenzing Norgay Sherpa, um montanhista nepalês, alcançaram o cume do Everest, marcando a primeira ascensão confirmada da montanha mais alta do mundo. Partindo pela Rota do South Col, enfrentaram ventos cortantes, gelo traiçoeiro e a exaustão da zona da morte, usando oxigênio suplementar rudimentar. A conquista, anunciada dias antes da coroação da Rainha Elizabeth II, foi celebrada como um triunfo humano, elevando Hillary e Tenzing a heróis globais. Para os sherpas, Tenzing tornou-se um símbolo de orgulho. Hillary se empenhou durante décadas nas melhorias do Vale do Khumbu, construindo escolas, o Aeroporto Tenzing-Hillary, hospitais, clínicas, pontes, programas de reflorestamento e restaurando mosteiros budistas.

Entre 1953 e 1985, apenas 174 alpinistas alcançaram o cume, enfrentando expedições longas (2-3 meses), custosas e perigosas, com uma taxa de mortalidade próxima de 30%. O Everest era domínio de montanhistas de elite, como Reinhold Messner, que em 1978 tornou-se o primeiro a escalar sem oxigênio suplementar, junto com o seu companheiro de escalada Peter Habeler. Nesse período, os sherpas, como Tenzing Norgay, eram parceiros vitais, fornecendo conhecimento local e habilidades técnicas indispensáveis, mas frequentemente vistos como apoio logístico devido às estruturas coloniais e econômicas da época.

Um marco crucial veio em 1985, quando Dick Bass, um empresário texano sem experiência técnica, alcançou o cume do Everest, completando os Sete Cumes (as montanhas mais altas de cada continente). Bass, com seus 55 anos e abordagem descontraída que costumava dizer: " o único exercício que faço é correr pelos aeroportos", demonstrou que amadores com suporte profissional poderiam conquistar a montanha, plantando a semente para a indústria de guias.

1989-1996: O Nascimento da Indústria de Guias

Em 1989, Todd Burleson, um alpinista visionário do Alasca, lançou um desafio ousado: guiar clientes ao cume do Everest pela Alpine Ascents International (AAI), cobrando US$ 35.000 por pessoa. Inspirado pela conquista dos Sete Cumes de Dick Bass, Burleson viu um mercado emergente para aventureiros abastados ansiosos por conquistar o pico mais alto do mundo. Em 1990, ele levou quatro clientes — Bob John, Mike Gordon, Brad Nieman e Normand Bergeron — à Face Norte, mas nenhum alcançou o cume, enfrentando a dura realidade da zona da morte. Apesar do revés, Burleson persistiu, unindo forças com guias experientes como Vern Tejas e Pete Athans.

A virada veio em 1992, quando a Alpine Ascents e a Adventure Consultants, liderada pelos neozelandeses Rob Hall e Gary Ball, fizeram história. Em 12 de maio, na Rota do South Col, as duas empresas colocaram clientes no cume simultaneamente, marcando o nascimento da indústria de guias. Pela Alpine Ascents, Louis Bowen e Keith Kerr, expatriados de Hong Kong, alcançaram o topo com Tejas e Skip Horner, enquanto a Adventure Consultants levou seis clientes — incluindo Ned Gillette e Ingrid Baeyens — com Hall, Ball, Guy Cotter e o sherpa Ang Dorjee. A camaradagem entre as equipes, compartilhando recursos e apoio médico no acampamento base, contrastava com a rivalidade inicial com a Himalayan Kingdoms de Steve Bell, que ainda buscava sua chance. Eric Simonson, da International Mountain Guides (IMG), ficou de fora da corrida, sem permissão para 1992.

A façanha de 1992 consolidou a Alpine Ascents e a Adventure Consultants como pioneiras, aproveitando o fervor dos Sete Cumes para atrair banqueiros, médicos e sonhadores dispostos a pagar caro. Em 1993, ambas repetiram o sucesso, levando mais clientes ao cume, enquanto Bell, pela Himalayan Kingdoms, tornou-se o primeiro britânico a guiar sete clientes ao topo, apesar de uma multa governamental por questões de permissão. A indústria florescia, mas não sem riscos.

A tragédia de 1996, narrada por Jon Krakauer em No Ar Rarefeito, expôs as fragilidades da jovem indústria. Uma tempestade devastadora matou oito alpinistas, incluindo Rob Hall e Scott Fischer, da Mountain Madness, devido a superlotação, erros logísticos e clientes despreparados. O livro de Krakauer, um best-seller, pintou o Everest como um “circo” comercial, alimentando críticas. Mesmo assim, a indústria provou sua resiliência, com empresas como Alpine Ascents e IMG continuando a expandir, pavimentando o caminho para uma nova era de guias no Everest.

Acho que mesmo se noventa e nove por cento das pessoas que leram Into Thin Air jurassem nunca chegar perto do Everest e o outro um por cento dissesse, ‘Nossa, eu posso pagar para ir ao Everest?’ — isso foi suficiente para encher as viagens comerciais pelos próximos vinte anos. Mil novecentos e noventa e seis foi o melhor marketing que o Everest já teve.

David Hamilton, guia da Jagged Globe

1993-1999: A Revolução das Permissões e o Crescimento Exponencial

Em setembro de 1993, o governo do Nepal anunciou uma mudança radical na política de permissões para escalar o Everest, que transformaria a montanha em um epicentro comercial. Até então, o Nepal concedia uma única permissão por temporada para cada rota, custando US$ 10.000 por grupo, limitando o acesso a um ou poucos grupos de elite. A nova política passou a cobrar US$ 10.000 por pessoa, com uma taxa mínima de US$ 50.000 para até cinco alpinistas, e US$ 10.000 adicionais por até dois membros extras, até um máximo de sete por permissão. Essa mudança, implementada dias antes da temporada de outono de 1993, pegou as empresas de guias desprevenidas.

Para Steve Bell, da Himalayan Kingdoms, a nova regra foi um choque financeiro. Com 14 alpinistas (11 clientes e três guias), Bell enfrentou um custo de US$ 140.000 para duas permissões, contra os US$ 10.000 esperados. Em uma tentativa de contornar a regra, ele adquiriu uma permissão de US$ 70.000 para metade da equipe e outra para o Lhotse (US$ 9.600), planejando pagar extra por qualquer cliente que alcançasse o cume do Everest. Embora Bell tenha guiado sete clientes ao topo — um recorde para a época —, sua empresa foi multada em US$ 100.000 pelo governo nepalês por violar as regras de permissão, quase levando-a à falência.

Inicialmente vista como um obstáculo devido ao aumento de custos, a política de permissões individuais acabou democratizando o acesso ao Everest. Ao eliminar a restrição de uma permissão por grupo, o Nepal permitiu que múltiplas expedições operassem simultaneamente, atraindo mais empresas e alpinistas. Em 1993, mais pessoas alcançaram o cume do que nos 26 anos após a primeira ascensão, segundo o Himalayan Database. Nos anos seguintes, o número de permissões emitidas cresceu exponencialmente, passando de cerca de 100 por ano para mais de 200 em 1999. Empresas como Alpine Ascents e Adventure Consultants capitalizaram essa abertura, consolidando suas operações, enquanto novas operadoras, como Jagged Globe, surgiram. A liberalização também incentivou o planejamento a longo prazo, com empresas comprando permissões para temporadas futuras, garantindo um fluxo constante de clientes.

2000-2014: O Domínio das Big Five Internacionais

Após a liberalização das permissões, a indústria de guias entrou em uma fase de consolidação, liderada pelas chamadas "Big Five" internacionais: Alpine Ascents International (AAI), Adventure Consultants, Himalayan Experience (Himex), International Mountain Guides (IMG) e Jagged Globe. Essas empresas, fundadas por guias ocidentais como Todd Burleson, Rob Hall, Russell Brice, Eric Simonson e Steve Bell, dominaram o mercado do Everest, oferecendo expedições estruturadas com altos padrões de segurança e logística. Elas introduziram inovações como:

Inovações das Big Five

Entre 2000 e 2014, as Big Five internacionais, com destaque para as inovações lideradas por Russell Brice, transformaram o Everest em um desafio acessível e sofisticado para alpinistas de elite.

  • Cordas Fixas: Cerca de 19 km de cordas por temporada criam "corrimões", guiando com segurança alpinistas menos experientes.
  • Acampamentos de Luxo: A 5.364 m, o acampamento base ganhou lounges acarpetados, Wi-Fi, massagens e cinemas, redefinindo o conforto.
  • Oxigênio Avançado: Sistemas Poisk (Rússia), padrão na época, minimizam os riscos da zona da morte (acima de 8.000 m) com suprimento confiável.

Entre 2000 e 2014, o número de cumes cresceu significativamente, com mais de 4.000 ascensões registradas, segundo o Himalayan Database. As Big Five internacionais atraíram uma clientela global abastada, incluindo banqueiros, médicos e celebridades, cobrando entre US$ 35.000 e US$ 70.000 por expedição. Os sherpas, embora essenciais, permaneciam em papéis de apoio, como carregadores e sirdars, com empresas ocidentais controlando a maior parte dos lucros e decisões. No entanto, tensões começaram a surgir, culminando no conflito de 2013, quando sherpas, liderados por figuras como Tashi Riten Sherpa, exigiram maior respeito e controle, como narrado no livro.

2015-2019: A Ascensão do Domínio Sherpa

O terremoto de 25 de abril de 2015 no Nepal, que matou 22 pessoas no acampamento base do Everest, marcou um ponto de inflexão. A tragédia destacou os riscos enfrentados pelos sherpas, que frequentemente trabalhavam nas condições mais perigosas, como a Cascata de Gelo do Khumbu. Em resposta, os sherpas intensificaram sua luta por melhores salários, seguros e reconhecimento, acelerando a transição para o controle local. Empresas nepalesas, como Seven Summit Treks (SST) e Asian Trekking, começaram a oferecer expedições completas, competindo diretamente com as Big Five internacionais.

Figuras como Apa Sherpa (21 cumes), Kami Rita Sherpa (28 cumes) e Nirmal “Nims” Purja, que escalou os 14 picos de 8.000 metros em tempo recorde, tornaram-se heróis nacionais, elevando o prestígio dos sherpas. A SST, fundada pelos irmãos Mingma, Tashi Lakpa e Chhang Dawa Sherpa, cresceu exponencialmente, atraindo clientes com preços competitivos e expertise local. Entre 2015 e 2019, o número de cumes continuou a aumentar, com cerca de 3.500 ascensões registradas, e as empresas nepalesas começaram a capturar uma fatia significativa do mercado, impulsionando a economia do Vale do Khumbu.



Cumes e Mortes no Everest por Décadas


2020-2025: Domínio das Big Five Sherpas e a Era Flash

A pandemia de COVID-19 interrompeu as escaladas em 2020, mas também acelerou inovações e consolidou o domínio das agências lideradas por sherpas. Pós-pandemia, um novo grupo de "Big Five" emergiu, composto majoritariamente por empresas nepalesas: Seven Summit Treks (SST), Elite Expeditions (Nirmal Purja e Mingma David Sherpa), Imagine Nepal (Mingma Gyalje Sherpa), 14 Peaks Expedition e Climbing the Seven Summits (CTSS, uma parceria entre Mike Hamill e Tendi Sherpa). Essas empresas, aproveitando a expertise dos sherpas e preços competitivos (a partir de US$ 35.000), capturaram a maior parte do mercado, enquanto as Big Five internacionais, como Alpine Ascents e IMG, viram sua participação diminuir, com a IMG registrando apenas cinco clientes em 2023.

As Flash Expeditions, lançadas por empresas como Alpenglow Expeditions (EUA) e Furtenbach Adventures (Áustria), reduziram o tempo de escalada de 6-8 semanas para 2-3 semanas, custando entre US$ 98.000 e US$ 110.000. Essas expedições atraem uma nova geração de alpinistas — executivos, empreendedores e aventureiros com agendas lotadas — e são frequentemente apoiadas por sherpas experientes, como Kami Rita, que garantem eficiência e segurança. A economia do Vale do Khumbu continua a prosperar, com vilarejos como Namche Bazaar se beneficiando do aumento do turismo de montanha.

A Fórmula dos 8.000 Metros

Em 2022, a escalada de picos de 8.000 metros foi revolucionada pela "codificação da fórmula". Essa abordagem permite levar praticamente qualquer pessoa ao cume dos picos mais altos do mundo, com apoio especializado e logística avançada. Confira como funciona:

  1. Equipe de Sherpas Experientes: Um grupo de 7 a 10 sherpas fortes fixa cordas do acampamento base ao cume, abre trilhas e monta acampamentos.
  2. Preparação dos Acampamentos: Sherpas estocam os acampamentos com oxigênio, comida e combustível, garantindo suporte completo.
  3. Chegada dos Clientes: Clientes chegam ao acampamento base, muitas vezes de helicóptero, após pré-aclimatação em picos de 6.000 metros.
  4. Suporte na Escalada: Um novo grupo de sherpas guia a escalada, fornecendo oxigênio em altas taxas de fluxo desde altitudes mais baixas.
  5. Execução Eficiente: A expertise sherpa, combinada com logística otimizada, garante segurança e sucesso, mesmo para alpinistas com experiência limitada.

Essa fórmula, liderada pelas Big Five sherpas, transformou o montanhismo comercial, tornando os picos de 8.000 metros acessíveis por meio das Flash Expeditions, com velocidade, segurança e eficiência.

2026 e o futuro

Na minha visão, esta será a geração da valorização do tempo. As pessoas não querem mais dedicar 50 dias para escalar o Everest — o estilo de vida da nova geração não permite isso. Em vez disso, elas escolherão usar as três primeiras semanas de suas férias para conquistar o cume mais alto do mundo, reservando os 10 dias restantes para relaxar com a família na praia ou em uma casa de campo.

As expedições tradicionais ao Everest estão sendo substituídas por jornadas mais curtas e eficientes. O padrão do futuro será uma experiência door-to-door de 21 dias, com expedições de 30 dias como opção para os mais conservadores. As escaladas ultrarrápidas de 7 dias se tornarão comuns, transformando o montanhismo de alta altitude em uma aventura acessível, segura e perfeitamente integrada à agenda moderna. A era do Everest Flash chegou!

Everest em 21 dias

Aqui está um anúncio fictício do que será o Everest, com base no que a agência Furtenbach Adventures já está oferecendo:

O Everest Flash é o novo degrau para quem já dominou o Ironman. Esta expedição leva você do Brasil ao cume do Monte Everest (lado sul, Nepal) em apenas 21 dias, combinando pré-aclimatação em tendas hipóxicas, helicópteros e suporte premium (dois sherpas por cliente, oxigênio redundante). Otimizado para o cume em 21 de maio, é o desafio mais exclusivo do mundo. Confira o cronograma:

  1. 5 de maio - Brasil - Partida: Voo noturno para Katmandu (~20h).
  2. 6 de maio - Katmandu, Nepal: Hotel, briefing com a equipe e descanso.
  3. 7 de maio - Katmandu - Tour: Tour na cidade, verificação de equipamentos.
  4. 8 de maio - Voo para Namche Bazaar (3.440m): Tarde livre na vila.
  5. 9 de maio - Namche Bazaar: Caminhada ao Everest View Hotel 3.880m.
  6. 10 de maio - Voo ao Mera Peak (5.300m): Instalação no campo base.
  7. 11 de maio - Aclimatação: Treinamento técnico (crampons, oxigênio).
  8. 12 de maio - Cume no Mera Peak (6.476m): Oxigênio, Cume e voo a Namche.
  9. 13 de maio - Campo Base do Everest (5.330m): Voo e descanso.
  10. 14 de maio - EBC - Descanso: Aclimatação e revisão de estratégias.
  11. 15 de maio - EBC - Preparação: Continuação da aclimatação e planejamento.
  12. 16 de maio - BC ao C1 (6.000m): Oxigênio, travessia da Cascata de Gelo.
  13. 17 de maio - C1 ao C2 (6.400m): Oxigênio, descanso.
  14. 18 de maio - Descanso no Campo 2: Oxigênio, Monitoramento climático.
  15. 19 de maio - C2 ao C3 (7.160m): Oxigênio, escalada pela Lhotse Face.
  16. 20 de maio - C3 ao C4 (8.000m): Oxigênio, chegada ao Colo Sul.
  17. 21 de maio - Ataque ao Cume (8.848m): Oxigênio, escalada ao cume e volta ao C4.
  18. 22 de maio - C4 ao C2: Oxigênio, descida para o Campo 2 (6.400m).
  19. 23 de maio - C2 ao BC e KTM: Voo do BC para Katmandu, jantar de despedida.
  20. 24 de maio - Voo de Katmandu para Brasil: Voo noturno (~20h).
  21. 25 de maio - Chegada no Brasil: Retorno para casa.

O Everest Flash redefine o montanhismo de alta altitude, combinando velocidade, segurança e exclusividade para aventureiros de elite. Saia do Brasil em 5 de maio e conquiste o cume no dia 21. Você está pronto para encarar esse desafio?


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