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O dilema do peso ideal das mochilas e suas consequências
Quanto devemos levar de peso em uma aventura e no dia-a-dia?
 
Publicado em 21/03/2011 - 09h58 - Bem Estar, Manual Terra e Redação
 
 
 
 
   

Esse é o grande dilema que todo aventureiro passa, o peso ideal da mochila.

Uma mochila cheia deve ser bem equilibrada, com os itens pesados em cima e o peso puxando diretamente para baixo, não forçando os ombros ou fazendo com que você se incline para frente. É fácil encher uma mochila grande com equipamentos desnecessários - todo mundo faz isso \o/. Por isso, sempre reavalie a importância de cada item e se ele tem mais de uma função, o que é ideal. Por exemplo, você pode usar um anorak como proteção contra chuva, abrigo temporário ou forro impermeável de chão.

Quando estiver montando a sua mochila, em primeiro lugar coloque em um só lugar tudo o que você quer levar. Olhar ajudar a avaliar se sua carga é realista. A prática lhe dirá quanto você consegue carregar, mas tente ficar em menos de 25 quilos, o ideal para um aventureiro seria no máximo 20 quilos. Quando se cruza um terreno difícil, uma carga mais leve é desejável, e 10 quilos é um limite prudente para cumes mais altos. Calcule com precisão o peso da comida e da água.

Por isso para grandes viagens o ideal é levar uma mochila cargueira e outra de ataque. Assim você não precisará carregar todo o peso durante o dia. Chegando na pousada ou barraca, você coloca na sua mochila de ataque somente o essencial para a trilha do dia, assim você aproveitará melhor a caminhada e evitará problemas a sua coluna.

O ideal no dia-a-dia

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% das pessoas já sentiram ou irão sentir dor nas costas. A regra é simples: um ser humano deve carregar até 10% do seu peso. Por exemplo, quem pesa 70 quilos pode ter até 7 quilos na bolsa.

E o ideal é distribuir melhor esse peso, com mochila de duas alças bem ajustadas ou um carrinho - mas muitos alegam que bolsas com rodinhas dificultariam a mobilidade nas ruas, calçadas e degraus. Mochilas usadas na região da coluna lombar (na altura do abdômen) podem causar um dano maior, segundo Letaif.

 

O ortopedista Alexandre Fogaça, do Hospital das Clínicas, disse que os principais sinais de alerta da dor nas costas são: a que dura mais de três meses; ocorrida após um trauma; a que atrapalha o sono; a seguida de febre, perda de peso ou alteração da força e da sensibilidade nos braços e pernas; e a que acomete crianças ou idosos. Mas, de todas as dores, cerca 10% são graves. A maioria é benigna e passa em 2 ou 3 meses.

Os principais fatores para desconforto na coluna são: predisposição genética, má postura, falta de atividade física, excesso de peso, trabalho com trepidação (como motoristas de ônibus) e problemas psicológicos como estresse e mau relacionamento na empresa ou em casa.

Com o tempo, as dores podem se transformar em: desgaste da coluna, quebra de vértebras, escoliose (desvio para o lado) ou cifose (desvio para frente). Para dormir, de acordo com Fogaça, o colchão não deve ser muito duro nem muito mole. E o melhor jeito de deitar é de lado ou de barriga para cima. Participe, deixe o seu comentário abaixo.

 
 
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