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Reflexões da Expedição Aircross
Carol Emboava participou da expedição de cruzou o Brasil em 30 dias
 
Publicado em 05/01/2011 - 19h25 - Texto: Carol Emboava
 
 
 
 
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Entramos em 2011... mas as lembranças de 2010 estarão pra sempre na memória! O que foi a Expedição Citroen AirCross? Difícil descrever todos os momentos vividos, todos os sentimentos e emoções que enfrentei durante esses 30 dias rodando 8000km pelo Brasil afora.

Conheci lugares incríveis, pessoas especiais e desfrutei de momentos ímpares! Experiências que com certeza vou levar pra minha vida!

Dei a volta numa ilha trilhando, dirigi 40km pela areia de uma praia, comi salada de água-viva, um prato chinês preparado por um senhor croata, cozinhei com um chef de verdade, andei por uma caverna com água até o pescoço, fiz cascading, dancei forró, visitei uma fábrica de parapentes, comi comida alemã até me fartar, dancei com os descendentes de alemães, participei de um campeonato de pato ao alvo (rs!), comi comida tropeira, me encantei com as paisagens de planície pela janela do carro, escalei, acampei num dos maiores arquipélagos fluviais do país e peguei uma tempestade daquelas na barraca, passeei de barco pelo Rio Paraná, remei de caiaque, de stand-up, vi o sol nascer, mergulhei no meio de peixes enormes, fiz o maior rapel de plataforma do Brasil, andei à cavalo pela primeira vez e entrei com ele num alagado cheio de jacarés, segurei uma cobra surucucu enorme, remei uma canoa em meio aos jacarés,  saí a noite num caminhão todo apagado para avistar animais, vi o sol se pôr na beira da estrada, fiz focagem noturna de cupinzeiros, com cupins verde fluorescente brilhando, dirigi no asfalto, na terra, na areia, na lama, com sol, com chuva, com sereno e com neblina, conheci um discoporto, mas não vi nenhum ET, jantei à beira do Rio Araguaia, visitei uma gruta com inscrições arqueológicas nas rochas, tomei banho de cachoeira, conheci uma aldeia indígena, dancei com os índios, fui pintada por uma índia e me encantei com as crianças da tribo, que nem falavam a minha língua, dormi em cama gostosa e hotel chique, no isolante na barraca e no banco de trás do carro e andei por horas num caminho errado, mesmo com um GPS na mão (haha!)

Virei dezembro viajando e fui recebida numa cidade desconhecida, por um casal idem, experimentei pequi, fiz uma tiroleza com um lindo visual e me joguei numa queda de cachoeira pendurada por cordas, andei no único barco à vapor do mundo, navegando pelas água do "Velho Chico" e dancei forró a bordo, me encantei com um par de olhos castanhos e um belo sorriso, passei por lindas cidades históricas e comi mais comida mineira do que na minha vida toda, aprendi a respeitar pessoas diferentes e admirei o trabalho de tantas outras, subi novamente o Pico da Bandeira, pude sentir o vento tocando meu rosto no topo da 3ª maior montanha do Brasil e a liberdade que só o montanhismo traz pra minha vida!

Não é difícil resumir isso tudo? Talvez eu não domine a arte de transformar sentimentos em palavras... mas nem sempre isso é necessário... afinal de contas, eles foram feitos apenas pra se sentir...

E hoje minha bagagem está cheia... de saudade!


 
 
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