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Contratado pelo escritório brasileiro tem respaldo da CLT. O Greenpeace é uma instituição que defende o meio ambiente.
 
 
Publicado em 20/08/2009 - 13h00 - da Redação
Fonte: G1
 
 
 
  Leandra Goncalves em um bote inflável em ação do Greenpeace
(Foto: Jiri Rezac/Greenpeace)
   
 
 
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Uma das mais famosas organizações não governamentais do mundo, o Greenpeace tem três escritórios no Brasil (São Paulo, Manaus e Brasília) e contrata mão de obra para diferentes tipos de trabalho, com diversas exigências de escolaridade.

O Greenpeace é uma instituição que defende o meio ambiente com ações em campo, como encarar enormes pescadores de baleia japoneses, como em escritórios, quando faz relatórios investigativos que expõem o que é feito por governos que não respeitam a natureza.

Clique aqui para ver o site da instituição e depois clique em 'trabalhe conosco' para saber sobre as vagas disponíveis do Greenpeace Brasil

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O contrato com o Greenpeace respeita a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e o salário inicial para pessoas que disputam cargos como auxiliar de escritório, recepcionista é de cerca de R$ 760, mais vale refeição, assistência médica, vale transporte, seguro de vida e saúde e quando o funcionário faz um serviço internacional, um seguro viagem.
Todas as vagas (assistente de produção, advogado, engenheiro florestal, biólogo, etc) são disputadas através de uma seleção e colocadas na página oficial da instituição. O candidato entra no site, se interessa pela vaga, envia o currículo e espera ser chamado para participar de outras fases do processo.

“Recebi um e-mail de uma amiga. Era um daqueles que transitam tanto pela internet, que quando chegou às minhas mãos, as únicas informações que constavam era conhecimento técnico e político acerca da questão de baleias, e desejável experiência no 3º setor”, diz a brasileira Leandra Gonçalves, que trabalha no Greenpeace em defesa das baleias (leia a entrevista completa).

A própria instituição não tem muita ambição em contratar pessoas 100% prontas para o trabalho na organização. Para isso fazem treinamentos com os funcionários. “É difícil pegar alguém pronto”, afirma Ursula Longo, gerente de recursos humanos do Greenpeace.

Leandra, por sinal, teve que passar por quatro etapas no processo de seleção. “Quando entrei para o Greenpeace não tive dificuldade em entender a organização e qual era sua missão. Também não tive dificuldade em relacionamentos interpessoais e em grupos de trabalho, mas tive alguma dificuldade em adaptar a minha linguagem técnica para uma linguagem mais compreensível ao nosso público-alvo e para pensar a campanha estrategicamente, tendo uma abordagem mais global, do que específica”, afirma a bióloga.

A língua inglesa é um requisito essencial, assim como flexibilidade para viajar pelo país e/ou pelo mundo, mas Ursula avisa que não é o mais importante. Se o interessado tiver um currículo que se encaixe no perfil desejado, o inglês pode ficar em segundo plano.

“Queremos que todos tenham um inglês fluente porque muitas ações internacionais são comunicadas em inglês, mas podemos selecionar aquele que não tem um inglês fluente. A pessoa pode até ter um inglês macarrônico, mas desde que não tenha vergonha em se comunicar”, afirma.


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