Finalmente avistei o Everest
da redação: Elias Luiz
8 de outubro de 2010 - 17:51
 
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A última curva antes de chegar a Namche Bazar - Foto: Elias Luiz
 
8º DIA  

Namche Bazar / Nepal
A premícia aqui é a mesma que em design, Less is More - menos é mais - com o tempo vamos nos adequando e deixamos de carregar coisas que são inúteis, e assim a cada dia a mochila fica mais leve. Menos peso e mais tranquilidade para caminhar.
O bastão de caminhada já faz parte do corpo, cada passo é apoiado nele e lentamente vamos ganhando altitude e deixando Namche Bazar para baixo. Um passo de cada vez, com a respiração ofegante vou passando dos 3.800 metros, que cada vez mais fazem efeito em nosso corpo, mas subindo lentamente chegamos ao Everest View, o ponto de aclimatação e de onde podemos avistar boa parte da Cordilheira do Himalaia.

Finalmente avistamos o Everest, Lhotse e a imponente e bela Ama Dablam. A maioria da montanhas ao seu redor são bem maiores do que ela, mas o Ama Dablam, conhecida localmente como a Jóia, tem um formato que atraem os olhares e admiração de todos que por aqui passam, mas lá ao fundo e quase imperceptível está ele, o majestoso Everest.

Todas aquelas imagens que eu via na National Geographic, agora estão a minha frente, o tempo está limpo, sol forte e com temperatura por volta dos 14ºC, pouco vento, o suor corre pelo meu rosto devido ao esforço da subida. Sento e junto com meu companheiros observo o Everest, pequenino lá ao fundo, o sonho de tantos alpinistas e de nós trekkers. A montanha que tornou essa trilha a mais famosa e também a mais bela do mundo. Hoje com uma boa estrutura, com pessoas de todas as idades, famílias inteiras, cegos, deficie

 
 
 
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